E O CORONEL NÃO VIU FOI DIVIDIDO EM DUAS PARTES PARA FACILITAR A LEITURA
Conto para adulto. Contem descrição de cenas e ilustrações de sexo impróprias para menores.
Era o ultimo dia e o Coronel foi passar revista à tropa e, como sempre fazia, levou consigo a mulher. A mulher, diga-se de passagem, era uma senhora dona de uma beleza sem par. De tão linda e gostosa que era deixamos de fazer sua descrição porque seria humanamente impossível ser fiel ao relatar todos os seus atributos físicos, sua sensualidade e aspectos sexuais.
Se pudessemos traçar aquela senhora, nos vingaríamos de todas as flexões e humilhações desnecessárias que ele nos fez passar durante o ano em que servimos sob o seu comando.
I- O coronel, sempre fazia isso, levava a mulher para ostentar perante as tropas sob seu comando e, sempre que encontrava uma ocasião, humilhava um recruta que se aventurava a um sorriso malicioso ou um gracejo. Bastava que a mulher olhasse para o recruta e abaixasse os olhos que lá estava ele fazendo pelo menos 50 flexões no cimento quente que recobria o pátio interno da corporação. Fim das solenidades e lá se foi o coronel e sua linda esposa num veiculo conversível dirigido pelo terceiro sargento, um homem rude, que nunca sorria, mas um sujeito honesto, correto e respeitador dos bons costumes. II- Já fora das linhas de combate, sem o compromisso imposto pela farda e como cidadão livre, fomos em busca de nosso primeiro emprego. Conseguimos uma vaga de entregador de botijões de gás. O dia inteiro, fosse dia de sol fosse dia de chuva, domingo ou feriado, lá estávamos nós subindo e descendo ladeiras, ora pedalando, ora empurrando aquela bicicleta de carga para atender às donas de casa. Numa dessas entregas fomos a um endereço onde habitavam uns rapazes de gestos delicados. Naquela época nós os chamávamos “viados” e o preconceito era tanto que não queríamos que ninguém nos visse fazendo entrega naquela casa. III- Só que eles eram ótimos pagadores. Encomendavam o gás e pagavam a vista, ao contrário de muitas pessoas de posse que só assinava a nota e depois se esqueciam de pagar. Por isso o patrão tinha um especial apego àqueles rapazes. No dia em que fomos levar o botijão de gás, pasmem só: – Quem lá encontramos? Isso mesmo, o coronel. Nesse dia o infeliz vestia uma anágua sobre o peito cabeludo e um par de sapatos Luiz XV vermelho e foi atender à porta toda se requebrando. Abaixamos os olhos e entramos. Colocamos o botijão no fogão, pegamos o dinheiro e saímos sem darmos nenhuma demonstração do que acabávamos de presenciar. IV- Poucas horas mais tarde fomos interceptados por uma viatura com o coronel já fardado que cortou nossa trajetória e quase nos esmagou quando fomos arremessados ao solo. Ao frear a bicicleta, caímos e o veiculo parou com as rodas dianteiras muito próximas da nossa cabeça. Ao que percebemos o coronel meteu uma vara de aroeira no nosso nariz - Escuta aqui o recruta babaca, se quer continuar sua vidinha medíocre de entregador esqueça o que viu hoje de manhã, estamos conversados? Nem precisava ter-nos advertido. - Em plena ditadura, quem iria falar alguma coisa de um coronel, especialmente sabendo dos seus métodos persuasivos? V- Mas num certo dia o destino quis que nós fossemos levar o gás para a mulher do coronel. Não que isso fosse uma missão desagradável, até porque suas curvas sensuais e sua beleza estonteante ainda não tinham saído de nossa cabeça, mas sinceramente, muito preocupante porque o coronel estava de olho em nós. E motivo tinha de sobra, afinal o flagramos numa relação pouco convencional para a época. VI- Com a idéia fixa na cabeça de encontrarmos aquela linda mulher para deleite de nossos olhos, batemos palma no portão, mas para nosso desencanto quem nos atendeu foi a governanta. Entramos pelo portão lateral e caminhamos por um longo corredor até onde ficava o compartimento dos botijões de gás, e nos pusemos a troca o cheio pelo vazio, quando a governanta disse que teria de nos deixar só, porque precisava levar o filho ao médico e saiu. VII- Ao trocarmos de botijão, notamos um vazamento de gás que precisava ser corrigido, mas para isso precisávamos de uma chave de fenda. O jeito era chamar a dona da casa e pedir se havia uma chave que servisse aos nossos propósitos. Batemos palmas e de dentro da casa ouvimos sua voz sensual, que mais parecia notas musicais saídas das citaras de Heros, dizendo para entrarmos. Com timidez peculiar e muita intimidação entramos por longos corredores, já que a ordem era irmos até onde ela estava. Na sala ela nos recebeu com uma camisola verde transparente, deixando a mostra um belo par de seios e uma minúscula calcinha que mal cobria as partes pubentas. VIII- Como manda a educação, a contragosto baixamos os nossos olhos e sentimos que nossas orelhas esquentaram. Um quê de pinicação permeou nossa pele. Provavelmente estávamos rubros de constrangimento. Engraçado como às vezes desejamos e ficamos todo sem jeito quando o que mais desejamos está ao alcance de nossas mãos (para o caso do nosso olhar). Ela nos disse que no guarda-roupa do quarto o marido guardava uma caixa com ferramentas e que talvez eu encontrasse lá o que precisava. Fui rapidamente revirar a caixa de ferramentas enquanto ela se deitou sensualmente na cama e começou a passar um creme pelas pernas. De rabo de olho, não conseguia deixar de olhar aquelas lindas pernas. Quando nos levantamos para sair, ficamos pasmos, a chave caiu no chão e queríamos dar umpasso, mas as pernas não obedeciam.
E O CORONEL NÃO VIU - Parte II
Ela havia retirado a calcinha e passava os dedos sensualmente pelos lábios grossos da vulva depilada, de coloração um pouco arroxeada. IX- Bom, nessa altura dos acontecimentos não havia homem que não ficasse de pau duro. - Vem cá vem! - Disse ela acenando com o dedo indicador. Como que levado flutuando em uma nuvem, quando nos demos conta já estávamos na cama com as mãos tocando aqueles joelhos, os mais lindos joelhos que já tinhamos visto em toda nossa breve existência. -Adoraria sentir seu pau entrando em mim. O que acha de tirar essa calça e deixar eu ver essa delicia ai? Rapidamente, com as mãos tremendo de um misto de medo e tesão, desafivelamos a cinta e ela, se aproximando, começou a abrir botão por botão da nossa calça (naquele tempo não se usava zíper nas barguilhas das calças). Com seus dedos apoiados em nosso peito nos empurrou para traz e num habilidoso zaz traz, arrebatou nossas calças juntamente com a cueca. Estávamos nus, d epenis ereto e com as calças prendendo nossas pernas, deitado meio que acotovelado sobre a cama, quando aquela Deusa, caída do Olimpo, se aninhou entra nossas pernas e sua boca maravilhosa,úmida e quente, tocou nossas partes intimas. Sua língua sedenta percorreu nossas bolas em suaves movimentos e depois foi subindo pelo nosso falo, prendendo-o com os lábios, enquanto sua lingua percorria as paredes em direção a glade. Seus dedos arregaçaram a prepúcio e, quando ela o colocou na boca pensávamos que fossemos perder o sentido. Nosso coração disparou e fomos levados às nuvens. Ela nos olhava com aqueles olhos verdes enquanto sugava gostosamente. A tremedeira passou e um calor invadiu nosso corpo. Passamos as mãos pelos seus sedosos e longos cabelos loiros e uma irresistível vontade de beija-la foi correspondida. Nossos lábios se uniram como duas peças feitas uma para se encaixar na outra. Ao término daquele beijo ardente ela disse: - Sua boca é deliciosa, quisera tanto que meu marido me beijasse assim! Suas mãos desceram até meu falo acariciando-o e ela disse aquilo que todo homem gosta de ouvir: - Que delicia, enorme, viril. Só de olhar pra ele, assim másculo, sinto meu anus piscar de tanto desejo. Mete esse pau no meu traseiro, mete, mas mete com força, depois eu deixo você por um pouquinho na frente! X- Dizendo isso virou de quatro e expôs aquela coisa linda, roxinha entre as nádegas lisinhas e bronzeadas, só com as marcas delgadas de um micro biquíni. Seu ânus roxinho pulsava, pedindo para ser penetrado. XI- Rapidamente retiramos o par de quedes e as calças, liberando os movimentos das pernas. Um pouco de saliva para lubrificar e nosso pau entrou arrancando dela um “Ai!”. Era apertado e quente. Das poucas experiências sexuais que tínhamos aquela, sem dúvida, era a melhor. Estávamos ali metendo a rola no traseiro da mulher mais linda da cidade, além do fato de ser a esposa do coronel mais temido do quartel. Acho que isso aumentou ainda mais a excitação e, somado a um misto de revanche pelo que ele nos havia feito, dava mais vontade de comê-la. Entre um gemido e outro ela nos disse: - Nossa garoto, você tem um pau delicioso, queria tanto que meu marido me comesse assim! Senti vontade de dizer a ela que o macho que ela tinha em casa não passava de uma gazela deslumbrada, que preferia anágua cor de rosa à farda. Mas o bom senso nos mandou ficar calado. XII- Tudo estava indo as mil maravilhas, não fosse o barulho do portão que se abria e o ronco de um carro chegando. - Ai! – disse ela toda aflita – É meu marido! - Na hora paramos, e sem perda de tempo fomos recolhendo as roupas e o quedes, enquanto ouvíamos o barulho das chaves que eram colocadas na fechadura da porta. Quando ouvimos a porta abrir, já não dava mais tempo de sair do quarto. - Veja! Tem um alçapão no teto, suba e se esconda lá! XIII- Ela cruzou os dedos fazendo-nos uma escada e de cima da cama saltamos agarrando as bordas do alçapão por onde entramos. Incrível como nas horas em que a solução é fugir ou morrer, fugimos fazendo coisas que nunca sonhávamos ser capazes de fazer. Ela nos passou as calças e chutou o par de quedes para debaixo da cama, acomodou-se recostadas na cabeceira quando o coronel apontou o carão na porta, todo sorridente. Como não deu tempo de fechar a tampa do alçapão, o melhor foi deixá-la assim, entreaberta, pois fechá-la faria barulho e chamando a atenção dele. XIV- E foi pela fresta que pude acompanhar o que se sucedeu lá embaixo. - Você está suando e cansada querida! Está tudo bem? – perguntou o coronel. - Sim, disse ela, concluindo – estive fazendo exercícios, parei assim que ouvi você chegar! O coronel sentou-se na cama puxou-a para perto dele e em seguida a beijou apaixonadamente. Ela, enquanto o beijava, pos a mão entre suas pernas e começou a massagear-lhe o falo. Sem parar de beijá-la ele foi retirando a roupa. Tinha um pau enorme, provavelmente mais de vinte centímetros. O nosso comparado com o dele era menos que o dedo mindinho de uma criança perto do polegar de um adulto. Ver aquele brutamonte fazendo amor com aquela linda mulher chegava a dar náuseas. Quantas vezes aquele pinto não entrou no cú de alguém como ele e agora ela o colocava na boca e chupava. XV- E ele a virou de quatro e meteu o rola naquela linda vagina que eu não tive tempo de experimentar. O pau entrou um tanto, e quando pensei que não ia o resto, porque era comprido demais, ele encostou as bolas. Ela gemeu e pelo visto doeu, porque sua pele ficou vermelha e ela agarrou a colcha da cama e a apertava entre os dedos. Ele socava como se estivesse transando com uma égua e ainda perguntava: - Ta doendo meu amor? – Ela, entre um gemido e outro dizia pra ele meter com mais força. Talvez não sentisse tesão, mas medo pelo coronel. O desgraçado, sem nem ao menos desconfiava que estávamos ali observando-o em cima do teto, nos humilhava arrancando gritos de dor ou, quem sabe, de prazer daquela mulher. XVI- De repente ele tirou a rola de dentro e deixou seus espermas jorrarem na bunda dela, depois lambeu o próprio liquido nojento. Aquela mangueira com quase três polegadas de diâmetro, contrariando nossa previsão, ficou novamente dura. Ele se acotovelou de costas na cama e a chamou para chupa-lo, mas ai viu o alçapão aberto. - Por que diabos, esse alçapão está aberto? - E levantou-se para examina-lo de perto. XVII- Ela o agarrou e o puxou, fazendo-o sentar-se na cama – Foi a empregada, pedi a ela pra verificar a ocorrência de morcegos ou pombos no telhado. É que ouvi uns barulhos estranhos. Mas o coronel já de pinto amolecido não quis mais saber de sexo, levantou-se e foi para o banheiro, depois vestiu a farda e disse que teria de voltar ao quartel, talvez passasse a noite por lá. XVIII- Durante o tempo em que servimos o coronel nunca passou uma única noite no quartel. Sabíamos por que ele não voltaria. Sem duvida alguma, esta noite ele desfilaria com suas anáguas cor de rosa. Assim que o portão se fechou e o ronco do carro dizia que ele já ia longe, saímos do sótão, mas aí já não tinha mais clima para uma segunda rodada. - Daqui mais uns dias vou precisar de gás novamente, promete que vem trazer? XIX- Daquele dia em diante, trocar o gás naquela casa era tudo o que mais queríamos. Difícil ia ser explicar para o patrão porque demorávamos tanto pra voltar. XX- Por sorte naquele dia deixamos a bicicleta de carga no corredor e o coronel não viu.
Escrito para Meulivroonline (CONTOS HERÓTICOS), em 11/05/2011 Autor: Antonio Emilio Darmaso Eredia. Ilustrações do autor – Poderá ser copiado livremente desde que citada a fonte e o nome do autor e sem finalidade de venda. Proibida a reprodução para comercialização direta ou indireta. Em caso de interesse para fins de reprodução cinematográfica ou televisiva, entrar em contado com o autor pelos endereços divulgados neste site. Qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais será mera coincidência.