Conteúdo adulto não recomendado para menores e pessoas sensíveis. Contém cenas fortes de sexo e ilustrações inadequadas. Se voce não tem dezoito anos não leia este texto, poderá causar-lhe, inclusive, más impressões.
Eduardo havia se separado da mulher com quem viveu mais de vinte anos. Estava ainda numa fase difícil de readaptação. Seu amor por ela era muito grande e não se conformava com o fim do casamento, por outro lado o que lhe consolava era saber que durante esses vinte anos nunca se identificou realmente com a mulher. Eram como se fossem formados por substancias diferentes. Tentou ao máximo manter a relação, mas chegaram a conclusão de que não valia a pena investir.
A vida a dois já estava por demais desgastada e corroída no tempo. Dali para frente só abririam novas feridas em cima das antigas ainda não cicatrizadas.
Eduardo mudou-se de cidade, de emprego, e conheceu pessoas diferentes, gente nova, com outras idéias. Nas noites de sexta encontrava-se com os novos amigos para uma geladinha, conversa jogada fora e muitos risos. Com isso superava a solidão e aos poucos ia se adaptando a vida de descasado.
Tinha medo de partir para novas conquistas, não sabia o que fazer e temia se apaixonar pela mulher errada. Não queria cometer o mesmo erro duas vezes. Era então um solitário fechado para o amor. Dentre seus novos amigos Bráulio foi o que mais lhe agradou, tornaram-se companheiros de festas, de jogos e até de confidencias.
Certo dia Bráulio lhe fez um convite. Não era o tipo de coisa com que Eduardo estava familiarizado, mas enfim, solteiro como estava nada o impedia de entrar em novas relações. Bráulio era um rapaz bonito, saudável, de pouco mais de vinte e oito anos, engenheiro de uma grande empresa petrolífera, porte atlético, ganhava muito bem e sempre estava rodeado de mulheres bonitas.
Eduardo tinha uma única preocupação, não queria se envolver até estar com as finanças mais estáveis. Com seu parco salário de balconista jamais poderia freqüentar os mesmos ambientes que Bráulio freqüentava. Nesse dia, o amigo lhe garantiu que dinheiro não seria problema porque nessas festa de que ele participava envolvia pouco dinheiro e, enfim se ele estava convidando isso implicava que as despesas correriam por sua conta, de modo que não haveria nenhuma preocupação para Eduardo além do prazer.
Bráulio o convidou para participar de uma “festinha” na qual rolaria “sexo em grupo”.
Quando Eduardo soube que as festas freqüentadas por Bráulio envolviam sexo grupal, ficou chocado, mas depois de algumas conversa tudo lhe pareceu bastante excitante. Ficou até mesmo surpreso ao perceber que a idéia de fazer sexo com várias pessoas desconhecidas, até então um tabu para si, lhe pareceu estimulante e aflorou um desejo até então desconhecido. Descobriu em si um desejo que anos antes lhe soaria como “proposta indecente”, mas que agora lhe aguçava a curiosidade.
Na data marcada, Bráulio encostou o seu novo carrão na frente do prédio onde Eduardo morava numa quarto e sala e de lá os dois saíram para uma chácara perto da cidade onde rolaria a festa. No caminho Bráulio lhe contou que participariam de uma nova modalidade de sexo grupal, muito difundida nos Estados Unidos, chamada de “barebacking parties” um termo usado pelas comunidades gays, mas que modernamente definia um tendencia heterosexual.
Eduardo mostrou-lhe que havia comprado umas caixas de camisinhas especiais ultraresistente. Ao ve-las Braulio as tomou e jogou fora dizendo: - Voce não entende ingles, não é mesmo? - Não! – responmdeu Eduardo. - Pois bem, onde vamos camisinha não entra, dai o termo “barebacking parties” algo como que roleta-russa do sexo! - Quer dizer que vamos trepar com um monte de mulheres, que nem conhecemos, sem nenhuma proteção? - Sim, claro, ai é que está o ponto chave dessas festinhas. Vou explicar e voce vai entender. Então Braulio lhe explicou que na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos surgiu as tais “barebacking parties”, festas organizadas entre pessoas de ambos os sexos para que mantivessem relações sexuais sem o uso do preservativo. Eduardo questionou: - Mas e o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDES? - Meu caro – disse Braulio – para mim o mais excitante é correr esse risco.
Fez-se silêncio e não trocaram enhuma palavra mais até chegarem ao local da festinha. Braulio já era frequentador assiduo e explicou para o Eduardo que ali não havia nomes, troca de telefones, endereços, nada que pudesse identificar a pessoa no dia seguinte. Na portaria onde não podiam ver quem era o porteiro nem serem vistos, foi-lhes entregue uma mascara que cobria metade do rosto e orientados a não retirar a mascara em hipotese nenhuma.
Sob a luz stroboscopica do salão, corpos sensuais de mulheres dançavam ao embalo da musica excitante. A bebida logo exaltou os animos e como que tomado pelo clima favorável de orgia, ambos se despiram aderindo ao grupo já desnudos.
Eduardo meio desambientado sentia-se deslocado do grupo, enquanto seus companheiros já estavam em plena atividade sexual. Ao passar ao lado de um casal em qu eo homem fazia sexo anal com sua parceira, esta o puxou pelo braço e antes que tivesse qualquer reação, ela já estava chupando-lhe o cacete. Eduardo, meio que a contragosto, entrou no clima da orgia e deixou-se levar com a nuencia do homem que a traçava. Nisso uma morena estonteante o agarrou por traz de enquanto lhe acariciava os pelos do peito, beijava-lhe as costas. Choque sentiu, seguido dee uma indiscritvel sensação de prazer, foi quando a morena lhe abriu as nadegas e passou a lingua pelo seu anus.
Eduardo perdeu por um instante a respiração, mas logo deixou-se enlevar pela caricia nunca antes experimentada, depois agarrou a morena e a trouxe para si, beijando-lhe a boca com grande satisfação. A morena o agarrou e o puxou para cima de um sofá e ela a penetrou. Ficou um pouco consteangido quando um sujeito de buinda cabeluda, á sua fretnem encavalou-se sobre ela e pos o penis em sua boca, para em seguida, o mesmo homem fazer um boquete em outro que se aproximou.
Eduardo não sabe com quantas mulheres trepou naquela noite, só se recorda de que gozou na boca de um travesti. Em outros tempos teria avominado aquilo, talvez sentisse asco, nojo, até mesmo repudio de si mesmo, mas naquela noite, tinha liberado seus instintos mais mundanos e descido ao fundo do poço lúbrico, que jamais pensara poder descer. Nunca se viu tão devasso, mas gostou do que viu e do que sentiu. Mal sairam da festa e já se propunha a aceitar um novo convite do amigo Braulio. - Focou mesmo empolgado hein cara! – Disse Braulio com um sorriso. – Não disse que seria bom demais? Uma seman depois, na mesma chacará fizeram um outra festa, mas esta prometida ser aina mais excitante e perigosa que aquela primeira em que esteve Eduardo. - Mais excitnate como? – Perguntou Eduardo ao amigo. - Já ouviu falar em “Russian Rolette Partie”? - Não nunca. O que quer dizer “Russian Rolette Partie”? - Traduzindo em português, seria algo mais ou menos como “roleta-russa do sexo”. - Não sei como poderia ser mais excitante que essa tal “barebacking parties” – questiounou Eduardo, e concluiu sorrindo - Cara só faltou eu dar o cu. Imagina eu, que durante vinte anos só fazia papai e mamãe? Braulio parou por um instante olhou seriamente para o amigo e perguntou: - Cara, voce participaria de uma festa dessas, sabendo que pelo menos dez por cento dos participantes seriam, em tese, soropositivos? Eduardo fechou o sorriso e foi taxativo ao dizer não. Mas Braulio o iterpelou – Afinal, - disse Braulio - quem poderia garantir que entre os participantes naquela festa em que estiveram, uma mulher ou um homem pelo menos, não fosse soropositivo, sem mesmo o saber? Naquela tarde o trabalho de Eduardo não rendeu. De fato – pensava - se umas daquelas mulheres ou mesmo o travesti fossem soropositivo, teriam e ele contaminado? No dia seguinte, ligou dizendo que sópoderia ir ao trabalho na parte da tarde e procurou um centro de saude pra fazer os exames. Ouviu dizer que em tãopouco tempo pode ser que o resultado seja negativo, mas não quer dizer que não fosse portador do virus HIV. Aguardou sua vez e quando lkhe chamaram pelo nome, ele já havia saído. Desistiu do exame, não queria saber o resultado. Preferia acreditar que nada havia acontecido. Não voltu ao trablaho e naquela tarde ficou oras contemplando os patos nadando no lago da praça e meditando em sua vida. Talvez as experiencias novas tinham sido válidas, mas o preço foi alto demais pondo em risco a sua própria vida. A noite em seu minusculo apartamento encheu a cara e dormiu. De madrugada sonhou que estava numa dessas festas e acordou excitado. Foi até o espelho do banheiro, com a cara amarrotada, olhou para si e se perguntou que tipo de homem ele queria ser. Lemboru-se de cada detalhe da festa, relembrou seu casamento mal sucedido, o medo da doença, questionou o propósito de sua existencia. Eduardo estava perdido como pessoa, não sabia mais quem era nem o que queria. Tomou uim banho, preparou o café como de costume, rapou a barba e foi trabalhar. Trabalhou como nunca. No final do dia, tinha batido seu próprio recorde de vendas e foi parabenizado pelo gerente da loja. A noite, ligou para Braulio, achava exctiante a proposta de correr riscos em uma festa onde várias pessoas fossem soropositivas. Talvez ele próprio fosse uma dessas pessoas. Uma dessas “Russian Rolette Partie” estava marcada para a semana seguinte, e a cada dia que passava Eduardo mais excitado ficava. Só não entendia por que. Quando iam para a festa, perguntou ao amigo, porque o fatoi de saber de todos os risco de uma festinha como esta, ainda assim se sentia propenso a ir? Braulio respondeu que era exatamento o alto risco que mais o excitava. E lá chegaram os dois, do mesmo modo como na vez anterior, foram recebidose orientados, mas desta vez receberam uma pulceira com um numero. Entraram e a orgia já estava instalada. Uma “gostosa” o chamou para um cunilingua, abriu as pernas e Eduardo seguiu seus instintos e começou a passar a lingua entonro dos seus grandes labios vaginais. Ela o agarrou pelos cabelos e fez pressioná-la sobre seus orgãos. Ele teve um impeto de resistencia ao ser subjugado, mas sucumbiu ao seu apelo. Uma voz interior dizia para ir mais fundo e sua lingua entrou entre os labios vaginais percorrendo as camadas mais lisas interior até tocar em algo que lhe pareceu ser o clitores dela. Ela então se contorceu como uma serpente e ele sentiu que estava lhe proporcionando prazer, servindo de estimulo a prosseguir com momvimentos mai vigorosos. Ela então deu sinal a uma companheira para que viese compartilhar daquele momento. Foi aí que uma das mulhers tirou um vibrador da vagina e o enfiou no seu anus. Eduardo se encolheu. Ficou até um pouco irritado com tamanha ousadia, nunca ninguém havia lhe penetrado e por isso achou aquilo uma afronta a sua dignidade enquanto homem, mas aceitou ser invdido porque logo em seguida sentiu uma sensação de prazer indescritivel. Afinal era só um penis de borracha e bem escorregadio porque estava lubrificado pelo liquido da mulher que o usava. E ele se deixou levar pela nova experiencia enquanto ela o beijava da nuca às nádegas, levando-o a delirios. Durante aquela noite, Eduardo fez sexo sem camisinha com pelos menos dez das quinze mulheres presentes. Beijou muitas na boca ainda com o gosto do semem de seus parceiros e gozou sem proteção pelo menos em um dos travestis enquanto esse gozava na boca do seu parceiro. A sensação de que podia ter estado com alguém do grupo que fosse soropositivo lhe proporcionava um prazer desconehcido, um misto de preocupação e intenso prazer. Ele próprio parou para pensar em si e não entendia porque tudo aquilo que durante anos aboninava, agora lhe dava tanta satisfação. Ao termino da festa, cada um recebeu um envelope lacrado, dentro do envelope, segundo o organizador da festa, havia um numero e dentre os numero o que estivesse em vermelho pertencia a alguém soropositivo. O coração do Eduardo acelerou, um calafrio percorreu-lhe a espinha, mas não era medo, apenas a expectativa em saber o grau de risco ao qual se submetera. Abiu o seu envelope e retirou o seu numero. Como era de se esperar o numero era preto. Os demais também abriram seus envelopes. Ficaram todos em fila, quando o organizador pediu que aqueles que estivessem com numeros vermelhos dassem um passo a frente. Dos tres travestis que estavam na festa, o que deu um passo a frente não foi aquele com quem Eduardo transou. Depois vieram as mulheres, por sorte não se lembrava de ter penmetrado nenhuma delas. Uma alegria imensa percorreu-lhe o corpo e ele vibrou, não tinha se contaminado. A mesma sorte não teve Braulio, de todos com quem esteve, pelo menos tres pessoas eram portadoras de HIV. Vieram para casa e no caminho Braulio não disse nenhuma palavra. Na porta de casa, Eduardo limitou-se a dizer um reles “sinto muito”. Braulio acenou a cabeça num gesto de resignação. No dia seguinte, Eduardo foi para o trabalho disposto a nunca mais experimentar uma loucura dessas. Ao meio dia, vieram lhe contar que Braulio havia cometido suicidio. Uma carta deixada pelo amigo recomendava que busasse a amor de uma mulher e que abandonasse aquelas festinhas de alto risco. Euduardo ainda não se casou novamente, esté em busca de um amor que lhe possa satisfazer sexualmente. De vez em quando sente falta de participar de festinha dessas, mas perde a coragem quando lembra do pedido do amigo. Eduardo só não sabe se resistirá a um convite para participar novamente de uma roleta-russa do sexo. Quem não conhece não deseja e se deseja pode passar sem. As vezes Eduardo, no silencio de seu minusculo quarto, relembra as noitadas com o amigo e no seu íntimo desejaria nunca ter aceitado participar sequer da primeira “barebacking parties”.
UMA PESSOA SÓ PODE SER FELIZ COM A PESSOA QUE AMA! NÃO HAVERÁ FELICIDADE EM MULTIPLOS RELACIONAMENTOS. O PREÇO DE MULTIPLOS ENCONTROS SEM AMOR É MUITO ALTO PARA UMA VIDA TÃO BREVE COMO A QUE TEMOS. NUNCA DESISTA DO AMOR. DESISTIR DO AMOR E O MESMO QUE DESISTIR DE VIVER.