Contos Heróticos II (Acionada com bateria)Uma simples queda de energia pode ser um momento mágico, mas cuidado...(Contém texto e ilustrações para adultos)
Capitulo I – Introdução
Quase todos os dias eu e ela nos encontrávamos no elevador, ela com aquele traje de academia, um metro e setenta de altura, cabelos pretos e lisos pela cintura e olhos verdes, e eu de paletó risca de giz e gravata italiana. Nunca falamos em dois anos morando naquele prédio, até porque nos horários que saiamos quase sempre o elevador estava praticamente lotado. Certo dia me inscrevi na academia onde ela era a instrutora, mas para infelicidade minha não tinha vaga nos horários em que ela dava aulas. Se um dia passou pela minha cabeça ter algo com ela, logo de dissipou. Afinal com tantas mulheres no mundo, por que aquela? Nem sabia se era casada ou não. Aliança não tinha e se tinha não usava.
Capitulo II – Ela não dava lado pra conversa mole
Uma ou outra vez que o elevador chegou vazio e estávamos só nos dois, ela disfarçou e desceu pela escada, deixando uma nítida impressão de que não queria estar comigo, sozinha no elevador. Ninguém sensato depois de uma ou duas vezes que isso aconteceu vai acreditar que teria chance com uma mulher dessas. Desisti. Na verdade passei os próximos seis meses evitando encontrá-la. Por outro lado – dizia uma velha amiga: - se a mulher o evita é porque sente algo diferente por você. Como não quer ou não pode ceder, passa a prevenir-se no sentido de não ficar a sós ou permitir uma abordagem.
Capitulo III – E o tempo passou
Seis meses se passaram. Desisti da academia já que ninguém trocava de horário comigo para me encaixar em um dos horários em que ela dava aulas e toquei a vida sem pensar mais na morena. Mas parece que quando Heros, o deus do amor entra em cena, tudo pode acontecer. Seis meses haviam se passado e um dia, à noite eu chagava do trabalho e ela do supermercado. Trazia um monte de pacotes nas mãos. Abri a porta do elevador para que ele entrasse. Mas por questões de destino que a razão não contempla, alguns pacotes caíram e me pus a auxiliá-la. Ela ficou agradecida e trocamos as primeiras palavras. O elevador subiu por três andares e parou de repente. As luzes se apagaram e a de emergência deixou o ambiente vermelho - A cor do amor! - Pensei! Isso de vez em quando acontecia, mas logo tudo voltava ao normal com o gerador de emergência entrando em funcionamento. Mas não nesse dia.
Capitulo IV – O deus Heros entra em ação
Os minutos foram passando e nada. Do interfone fizemos contato com a portaria, quando fomos informados que um acidente havia danificado a rede elétrica. - Mas por que o gerador de emergência não está funcionado? – Perguntei. Bem, o fato é que o gerador estava com problemas e o técnico só chegaria por volta da meia noite. Teríamos de passar cerca de três horas trancados, no escuro. Por aproximados dez minutos, ficamos um de frente para o outro, só se olhando, sem palavras e de vez em quando um sorriso desses que normalmente classificamos por “amarelo”. Em outros tempos, digamos seis meses antes, eu poderia até acreditar que aquilo não era só um acidente, mas que Heros havia acertado uma flechada no poste e outra no gerador só para nos aproximar, mas não hoje. Definitivamente já havia desistido de me interessar pela morena.
Capitulo V – Graças a Braguinha e Pixinguinha
Só que passar algumas horas num elevador é algo estressante. Quem viveu essa experiência claustrofóbica sabe bem do que estou falando. Uma vez li num livro que um preso para passar o tempo na solitária cantava e cantou tanto que após deixar o presídio virou cantor de opera e fez grande sucesso. Eu não tinha o menor talento para cantor de operas, mas sabia alguma coisa. Assim comecei a cantar baixinho “- Meu coração, não sei por que, bate feliz, quando te vê / e os meus olhos... (Carinhoso de Braguinha e Pixinguinha, a mais linda declaração de amor no meu modesto modo de ver) - Cante de novo – disse ela – adoro essa musica! Meu ego ficou inchado como um balão em dia de festa junina (proibido soltar balão, mas não é proibido inflar o ego) e eu repeti a letra num tom mais romântico. No segundo ou terceiro verso estendi os braços e a convidei para dançar. Dançando ela foi se aproximando e eu cantei bem baixinho em seus ouvidos. Ela abriu um ou dois botões da minha camisa e começou a acariciar meu peito, depois seus lábios foram escorregando pelo meu rosto até encontrar os meus. Olhei discretamente para o relógio e vi que faltava mais ou menos meia hora para vencer o prazo que nos deram para consertar o elevador. Olhamos ambos para o teto para certificar de que não havia uma câmera nos flagrando.
Capítulo VI – Sem câmeras para filmar
Câmera havia, mas com certeza estava desligada já que não tínhamos eletricidade para que o sistema funcionasse. Ela intrépida foi logo desafivelando minha sinta e abrindo a calça. -Ai que homem gostoso – e pos o meu pau na boca e o chupou carinhosamente até que eu, vendo o tempo passar rápido demais, a fiz levantar-se e, arrebentando as alças da sua calcinha, busquei suas entranhas. Ela cruzou as pernas nas minhas costas e começou a pular e a gemer cada vez mais alto. Minha coluna na ia suportar o seu peso por muito tempo, encostei-a na parede e a segurei pelas nádegas. O calor estava insuportável ali dentro. O suor escorria exigindo um esforço cada vez maior para mantê-la encaixada sem escorregar e copulando desesperadamente. Creio que vertemos juntos alguns litros de suor. Minhas pernas já tremiam com seu peso. Ela parecia insaciável e a medida que aumentava os movimentos ia gemendo cada vez mais alto, até que os gemidos então sussurrados se transmutaram em gritinhos eróticos e logo depois em berros desvairados. Seus gritos mais exaltados deviam ecoar pelo prédio. Nenhum elevador é a prova de som, mas - E daí? - não dava pra parar. Se eu a soltasse para topar sua boca, ela escorregaria e escorregar era a ultima coisa que eu desejava. Comecei a gemer, porque gemendo a força aumenta. De repente ela parou de gritar, travou os dentes e soltou um gemido abafado, contido, e eu senti que seu duto vaginal começou a sugar incessantemente. A mulher era uma máquina de produzir orgasmos. Relaxei e deixei meu liquido inundar seu ser. Que gozada memoravel foi aquela. Isso só acontece quando estamos em situações de riscos como aquela em que a qualquer momento alguém poderia acionar a porta do elevador.
Capitulo VII – Quase desmaiado
Enquanto as contrações púbea expulsavam o meu semem para dentro da sua vagina, minha visão escureceu e senti uma forte pressão na nuca. O corpo começou a gelar e tremer. Se não gozassemos juntos como gozamos, alguns segundo mais e eu teria desmaiado. A cabeça entrou em rodopio e um zumbido tomou conta de meus ouvidos. Estava a beira de um colapso, fatigada pelo esforço de suportar o seu peso. Eu em pé, e ela cavalgando, agarrada em mim como uma perereca agarrada ao pau, tive de despender um esforço hercúleo alem do que normalmente seria capaz de suportar. Quem já fez sexo em pé sabe bem do que estou falando. Após ter gozado senti um tremor em minhas pernas. Meu corpo ficou gelado e do meu rosto senti escorrendo um suor frio. O sangue desapareceu das veias. Tive de me conter para não desmaiar.
Capitulo VIII – O sistema operava com baterias.
Aqueles dias de academia devem ter ajudado e muito, do contrario não teria consumado a melhor transa que já tive em um elevador. Nisso ouvimos o tilintar de ferramentas e alguém nos chamando – Tudo bem ai? – Sim claro, não podia estar melhor – respondi. Ela apanhou a calcinha, ou o que sobrou dela, e rapidamente a escondeu em uma das sacolas espalhadas pelo chão. Nesse momento a porta se abriu e alguém enfiou a cabeça para dentro – Um minuto e já vamos tirá-los daí! Capitulo VI- O final Desceram uma pequena escada por onde subimos e depois o técnico entrou no elevador para os devidos reparos. O porteiro que acompanhava o técnico olhou para mim – O senhor está pálido, está se sentindo bem? – E deu um “sorrizinho”. - Como quer que eu me sinta, três horas trancado ai dentro? – Respondi. Ajudei-a, a levar as compras até a porta do seu apartamento. - Espero – Disse em tom formal - que o senhor esqueça o que aconteceu hoje e com certeza não acontecerá mais! - Mas...! Antes que eu completasse a frase ela interferiu pondo fim à conversa – Nada de mas... Meu marido poderá chegar a qualquer momento. Agradeço por ter me ajudado, agora é preciso que vá...! - Casada – pensei – ela é casada. - Ai, será que não fomos filmados? - Absolutamente. Não se preocupe. A câmera estava desligada. Sem energia lembra? - Tomara. No dia seguinte de manhã a vi com o marido, um homem alto de boa aparência, piloto de avião de uma linha internacional, mas que passava a maior parte do tempo no exterior, por isso ela ficava a maior parte do tempo sozinha. Naquele mesmo dia, a tarde, o porteiro, aquele do “sorrisinho”, que nos tirou do elevador, me chamou e me entregou uma fita de vídeo. - Não se preocupe doutor, substituí a fita por outra. Comprei uma virgem, pra por no lugar dessa ai, com o meu dinheiro. Se quiser me ressarcir, foram só cinco cruzados. O cara foi honesto demais. Se fosse outro nem sei o que faria. Na fita estava gravada, com razoável nitidez, toda a nossa transa no elevador. O sistema operava com câmeras acionadas com baterias.