...SERÁ MAIS FÁCIL O HOMEM DECIFRAR OS MISTÉRIOS DO UNIVERSO DO QUE OS MISTÉRIOS ALÉM DA VIDA!
PÉTALAS DE ROSAS CONTEÚDO ERÓTICO MODERADO NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS ............................................................................................................................ ESTA É UMA OBRA DE FICÇÃO E QUALQUER SEMELHANÇA COM FATOS, PESSOAS OU LOCAIS SERÁ POR MERA COINCIDÊNCIA .....................................................................................................................................................................
Prólogo
Petalasderosas diz: Oi!...
Eu diz: Oi!
Petalasderosas diz: Como vai?...
Eu diz: Vou bem e você?
Petalasderosas diz: Tudo bem. Quanto tempo neh?
Eu diz: É?...
Petalasderosas diz: Lembra de mim?...
Eu diz: Pétalas de rosas? Não!
Petalasderosas diz: Karina!
Eu diz: Ah! Oi Karina... Karina eu me lembro, mas pétalas de rosas...
Petalasderosas diz: Decidi mudar meu perfil, agora sou pétalas de rosas
Eu diz: Hummm...!
Petalasderosas diz: Por causa do nosso ultimo encontro! Lembra-se?... ............................................................................................................................ I Parte
Claro que eu me lembrava. Durante alguns meses todos os dias, pelo menos uma vez, conversávamos pelo MSN. Nosso bate papo se tornava, a cada momento, mais quente, não raras vezes ficávamos excitados até que um dia decidimos nos conhecer pessoalmente.
Uma semana antes havia passado pelo médico e feito todos os exames para constatar que a saúde estava perfeita, tomando algumas vitaminas, caminhado bastante e evitando álcool por um bom tempo. Queria estar em forma pra desempenhar bem o meu papel.
Ao chegar na cidade, já tinha informações de onde ficava um dos melhores motéis e passei por lá, pra examinar o ambiente. Não era tão luxuoso como os que já havia estado, mas atendia bem aos propósitos de um primeiro encontro.
Aluguei um dos apartamentos com hidromassagem, Jardim de inverno, espelhos no teto e nas paredes laterais, cama redonda com vibrador. Paguei pelas vinte e quatro horas e pedi pra deixar as portas e janelas abertas para sair o cheiro desagradável de cigarro.
Tomei o cuidado de comprar uma garrafa de bom vinha. Uma safra de 2009 de excelente qualidade, quase que uma exclusividade que me custou por volta de setecentos reais, duas taças de cristal adquiridas num antiquário por cento e oitenta reais cada. Um balde de madeira com gelo para que acomodassem o vinho assim que eu telefonasse.
Cuidei também para que alguns vasos de cristal chinês, com rosas vermelhas, fossem colocados sobre a penteadeira do quarto e sobre a pia do banheiro. Alguns vasos maiores deveriam ficar nos cantos do quarto.
As velas aromáticas seriam acesas assim que eu chegasse à portaria. Por cima do lençol que cobria a cama foi desenhado um coração com pétalas de rosas, e no centro do coração foi escrito “Karina meu amor com K”.
Centena de pétalas de rosas foram espalhadas pelo chão junto com um cem numero de camisinhas multicoloridas.
Combinei com as camareiras que caso eu não aparecesse até a manhã do dia seguinte podiam beber o vinho e repartir as rosas entre elas.
Cuidei também para que ficassem com uma polpuda gorjeta como garantia de que tudo estaria no lugar certo e da forma combinada assim que meu numero de celular aparecesse no celular de uma delas que estaria de plantão a noite.
Voltei à floricultura e escolhi um lindo buquê de rosas em seguida por uma famosa confeitaria e comprei uma caixa de chocolate de uma marca que ela tinha me dito que mais gostava. tudo arranjado e nada podia dar errado. Iria propiciar a ela uma linda e inesquecível noite de amor.
Da floricultura até a casa dela, fiquei pensando se todo o gasto valeria a pena, afinal ia me encontrar com uma mulher que só conhecia pelo MSN. ............................................................................................................................ II Parte
Havíamos conversado pela câmera várias vezes e pelo que pude ver, tratava-se um uma pessoa autentica. Digo autentica porque conheço casos em que a pessoa se diz ser o que depois mostra que não é. A câmara não mente, porque você vê ao vivo tal e qual. E ela não podia ser diferente da mulher que tanta vezes vi nua, dona de um corpo escultural.
Ao me aproximar da casa, meu coração acelerou, as mãos ficaram geladas e comecei a transpirar. A respiração tornou ofegante e a boca secou. Fechei os olhos, respirei fundo, segurei o ar nos pulmões por alguns segundos e exalei lentamente para relaxar.
Fiquei em frente a casa parado por um momento, acostumando-me com a ideia de conhecer alguém que só via virtualmente. Um cachorro puldo de pelos branco encaracolados, vindo não sei de onde, começou a latir sem parar. ............................................................................................................................ III parte
A casa modesta, de muro baixo e o jardim sem muitos cuidados misturava várias flores sem critérios paisagísticos. Um pé de minúsculas rosas se destacava por estar muito florido. As luzes dos postes acesas e mesmo assim a rua estava escura.
A luz da garagem acesa me permitiu observar que havia um pneu de trator, uma caixa de ferramentas, um encerado velho dobrado e marcas de pneus de caminhoneta no piso ainda empoeirado. Ao que aquilo indicava, ali moravam pessoas dedicadas ao trabalho em sítios ou fazendas. Ela, no entanto, nunca havia me dito o que faziam ou do que viviam.
Vencendo a ansiedade, desci e toquei a campainha. ............................................................................................................................ IV Parte
A porta se abriu e uma pessoa apontou o rosto para fora, como que um pouco tímida, um pouco assutada, vendo antes, quem tocara a campainha.
Logo a luz da varanda acendeu e ela me reconheceu. Sorriu, e veio ao meio encontro. Estava toda produzida como quem vai a uma festa.
Ralhou com o bichinho e o cachorro obediente foi para dentro da casa sem retrucar. Ela então fechou a porta com a chave, desceu rapidamente os poucos degraus até o portão.
Disse boa noite querido, pensei que nem viesse, e me arrastou pelo braço como quem não pudesse ser vista com um estranho. Abriu a porta e entrou no carro.
- Ainda bem que seu carro tem os vidros escuros. Vamos antes que a vizinha fofoqueira apareça e me veja saindo com um estranho!...
Certamente não me considerava um estranho pelo tanto de tempo que já nos conhecíamos pela Internet, mas em fim, era o nosso primeiro encontro pessoalmente. Ela então, desculpando-se pela pressa, me deu um beijo no rosto.
Pre precisava sair dali o quanto antes, e saímos. Saímos sem saber ao certo para onde ir. Tinha planos de, antes de leva-la para o motel, ir a um restaurante para jantar. Queria convidá-la mas tudo indicava que, por algum motivo ela não aceitaria. Em silêncio andamos umas três ou quatro quadras quando ela pegou o buque de rosas que estava sobre o banco e perguntou:
- É para mim?
- Ah desculpa, nem tive tempo. Sim, comprei pra você. Gosta?
- Adorei, nunca recebi flores em minha vida! Estas são as primeiras. Sou fascinada por rosa vermelhas! ............................................................................................................................
V parte
Deu-me um beijo no rosto e encostou a cabeça no meu ombro. Senti seu hálito quente. Sua pele quente. Fui trocar a marcha e propositalmente toquei em suas pernas que estavam “pegando fogo”.
Ela sorriu e suas mãos escorregaram pelas minhas cochas até tocar meu falo entumecido. Ela o apalpou e sorriu mais uma vez enquanto sua mão habilidosamente desceu o zíper para expor o que ela chamou de “maravilha”.
No caminho para o motel ela me deixou mais excitado com seus toques e seus beijos. Discretamente liguei para o celular da camareira de plantão. Não foi preciso dizer uma palavra, a camareira já sabia o que fazer.
Parei o carro e enquanto a porta da garagem se fechava atrás de nós, tomei-a pela mão para que descesse do carro. Ela desceu e vi pés mais lindos do mundo tocarem o solo, com unhas bem tratadas, contidos em sandálias de tirinhas e salto alto, o que os valorizava ainda mais.
Seu vestido de malha fria cintilante, deixava aparente todas as curvas de seu belo e formoso corpo. O decote avantajado deixava aparecer a covinha formada por seus volumosos seios. A levantei em meus braços e caminhei em direção ao quarto carregando-a no colo.
Tal como havia combinado com as arrumadeiras, as velas estavam todas acesas, as flores e os vasos de cristal nos seus devidos lugares, a garrafa de vinha no balde com gelo e as duas taças de de cristal de rara beleza, arranjadas em uma bandeja de prata e um botão de rosa vermelha separando-as uma de cada lado. As pétalas de rosas espalhadas pelo chão formavam um tapete vermelho e, na cama, o coração com os dizeres que eu tinha recomendado "Karina, meu amor com K".
Quando ela viu aquilo suspirou e seus olhos se encheram de lágrimas. Estava radiante de felicidade. Apertou-me de um modo sensual e nos beijamos apaixonadamente. Eu a pus na cama, e lentamente retirei suas sandálias. Não contive o impulso de morder seus pés e delicadamente fui mordendo cada um de seus dedos.
Minhas mãos e minha boca percorreram suas cochas a medida que as beijava fui encolhendo seu vestido expondo seu corpo alvo e sedutor.
Quando removi sua calcinha, vi o quanto era linda aquela coisinha delicada, bem feita, pequenina, convidando para ser tocada. Uma assopradinha, um lambidinha e um toque de língua mais ousado, para arrancar um suspiro de prazer, mas a hora não havia chegado. Sem pressa tinha todo um corpo a ser desnudado e explorado antes do ato final.
Ao chegar aos seus seios constatei que estavam duros e macios, com as pontas convidando a um longo beijo e algumas mordidinhas que a levou ao delírio.
Tocar sua boca com minha boca foi como morder uma maçã do amor. Quente, vermelha e doce. ............................................................................................................................ VI parte
Ficamos ajoelhados um de frente para o outro. Ela não era mulher de ficar passiva, num gesto violento e dominador arrancou a minha camisa sem se preocupar com os botões, antes que eu tivesse qualquer reação estava semi-nu. Sua boca ardente tocou em meu peito enquanto suas mãos habilidosas desfivelava minhas calças. Depois desceu e, por alguns momentos momentos, me propiciou um frenesi indescritível com sua divina boca. ............................................................................................................................ VII parte
Envoltos na irresponsabilidade dos amantes, tivemos nada mais, nada menos que quatro horas e meia de amor. Cedi a todos os seus desejos e ela aos meus, fizemos coisas que nunca havia pensado fossemos capazes de fazer. Ela dizia o que queria e eu a obedecia como se fosse o seu escravo e tudo que eu desejei ela me propicio o mais intensamente que pode.
Exaustos, suados e leves como plumas, ofereci-lhe vinho, mas ela recusou. Disse que não podia voltar para casa cheirando a álcool. Caminhou pelo quarto examinado as flores. São lindas, ela disse, mas que não podia leva-las consigo.
Ofereci-lhe a caixa de chocolate. Ela apanhou um e pôs na boca, para me beijar em seguida dizendo que era para que eu nunca esquecesse do seu beijo, e que toda vez que comesse um daqueles chocolates me lembraria dela. Nem precisava, porque eu jamais o esqueceria.
Quando tomamos banho, ela não usou o sabonete. Enxugou-se arrumou os cabelos, vestiu as roupas e eu a ajudei com as sandálias.
Voltamos para sua casa devia ser por volta de onze e meia da noite. Por mim ficaria até amanhecer o dia, mas ela disse que não podia chegar tarde em casa.
Estávamos a uma quadra da casa quando ela pediu para que eu parasse o carro, me deu um beijo de boa noite e desceu.
Ai eu pude entender toda sua preocupação e não ser vista pela vizinha fofoqueira ou quem quer que fosse. Disse que devia chegar sozinha, porque provavelmente seu marido a estaria esperando ainda acordado.
Nesse momento que fiquei sabendo que ela era casada.
Nunca mais nos encontramos e nunca mais nos falamos pelo MSN. A partir desse dia eu entrava e ela estava off-line. Enviei alguns e-mail mas não chegaram respostas.
Entendi que ela não queria mais falar comigo e desisti, até hoje quando ela me chamou com o pseudônimo de "pétalasderosas".
Petalasderosas diz: Oieeee...! Cadê você?...
Petalasderosas acabou de chamar sua atenção!
Petalasderosas diz: Olha, sei que não quer falar comigo, tudo bem...
Petalasderosas diz: Querido vou sair... Não vai falar comigo?
Petalasderosas diz: Xauuuuu!
Petalasderosas diz: Beijos!
Enquanto eu me perdia em pensamentos, relembrando-me das nossas inesquecíveis quatro horas e meia de amor, não percebi que ela havia chamado minha atenção. Quando me dei conta de contesta-la, ela já estava off-line. Mesmo assim tentei falar. Quem sabe só estive posto em off, mas com o msn ligado.
Eu diz: Estou aqui... Ainda está por ai?
“Sua mensagem será entregue assim que esse usuário estiver on line” ............................................................................................................................ Final
Karina havia saído e desligado. Fui para o quarto e não consegui dormir pensando na grosseria que, sem querer, ao me perder em pensamentos, tinha lhe feito.
Prometi a mim mesmo que, tão logo possível, repararia minha falta de educação.
No dia seguinte fui até a cidade onde ela morava. Precisava falar com ela e pedir desculpas. Era um risco calculado chegar lá e encontra-la com o marido, mas como ele não sabia de nada daria uma desculpa qualquer, perguntando de um possível morador daquela rua cujo numero eu não conseguia encontrar.
Quando cheguei, de pronto percebi que, a casa estava visivelmente abandonada havia meses. Tinha até uma placa de vende-se.
Perguntei à vizinha se sabia alguma coisa sobre os moradores dali, então ela me disse que o casal que morava naquela casa, morreu num acidente de carro por causa de uma discussão.
A vizinha fofoqueira disse-me ainda que toda a conversa dos dois ficou gravada num celular ligado durante a discussão e, foi por essa gravação que puderam presumir a causa do acidente.
Ai a vizinha fofoqueira, abaixando o tom de voz, me chamou pra perto dela e falou-me bem baixinho, para ninguém mais ouvir:
- Dizem que discutiram porque o marido descobriu que ela saiu com um sujeito de fora! Corre um boato que ele jogou o carro pra debaixo da carreta só pra matar a ambos, mas eu como não gosto de fofocas, não sei de nada, não falo nada!...
Desolado entrei no carro e na volta passei pelo motel. Quis entrar relembrar os momentos felizes que passamos juntos.
Pedi para ficar no mesmo apartamento onde fizemos amor. Entrei e tudo estava vazio, sem os vasos de flores, sem as pétalas de rosas pelo chão, sem as velas acesas. Só o cheiro de cigarro que alguém havia fumado horas antes.
Sentei na cama, e não contive as lágrimas. Por alguns minutos chorei lagrimas amargas. Depois dominado pelo cansaço e pela dor, adormeci e dormindo sonhei com ela.
Foi um sonho lindo. Ela vestida de branco semitransparente, radiante, caminhava na minha direção como quem flutua no ar, estendeu os braços e me abraçou, apetando ternamente. Nos beijamos e depois fizemos amor de um modo gostoso, intenso, nunca imaginado.
Ao acordar, sentei-me na cama e para minha surpresa e indignação, sem explicações, atiradas não por não sei por quem nem por onde, espalhadas pelo chão, centenas de pétala de rosas vermelha.
FIM ............................................................................................................................
EREDIA, Antonio Emilio Darmaso
Pétalas de Rosas, para Meu Livro Proibido On Line Tupã – SP 12 de outubro de 2012 – 14hs 03min.
Publicado em Meu Livro Proibido On Line em 12 de outubro de 2012 as 23h 45min.