Contém ilustrações e descrições de cenas de sexo explicito não recomendadas para menores. Qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais será mera coincidência. CONTEÚDO ADULTO – OBSERVE AS RECOMENDAÇÕES!!
Prólogo
Caro leitor e leitora, Imagine uma mulher de aproximadamente um metro e setenta, cabelos negros e longos, seios volumosos, cintura fina e um quadril em forma de pêra. Tudo isso dentro de um vestido solto acima dos joelhos, decote abaixo da cintura, rebolando sobre um par de sandálias de salto alto, com os pés mais lindos que um homem já viu!
Assim eu a via, todos os dias, quando chegava ao estacionamento do supermercado, abria a porta do carro e descia como se estivesse pisando em nuvens, atravessava a rua com incomparável sensualidade, olhar sério, sem, contudo ser arrogante. Que mulher!
Para ela era como se o mundo masculino não existisse à sua volta. - Imaginou? – Pois bem:
Todos os dias ela passava, estacionava o carro na mesma vaga e entrava no supermercado próximo a minha casa. Eu a seguia no rítimo dos seus passos, com os olhos fixos em seus tornozelos.
Mulheres de tornozelos finos são boas amantes. Calcanhares bem feitos, pele aveludada, umdeleite para os meus olhos e inspiração para os mais insondáveis fetiches.
Subia o olhar até as dobras dos joelhos e a imaginação me levava a invadi-la por entre suas roliças cochas, por debaixo do vestido solto e esvoaçante, onde uma minúscula calcinha, provavelmente vermelha, guardava algo muito precioso e desejado.
Com o tesão a mil, eu voltava pra casa. Uma vontade danada de beijar, morder, lamber e me esfregar naquele corpo, chupar delicadamente aqueles seios duros em formato de pêra, divinos e deliciosos e finalmente penetrar su coño caliente y húmedo, apoiados no vaso sanitário. Isso sempre acabava comigo em superar una paja.
Para dar mais realidade à imaginação, lubrificava meu falo com óleo de bebê, fechava os olhos e batia uma devagar e compassadamente até gozar debaixo de uma ducha quente para aumentar a sensação de estar vivendo realmente tudo aquilo.
Capitulo I
O fato de ela sempre fazer compras naquele mesmo supermercado e metodicamente passar pelo mesmo caixa facilitou que eu identificasse várias coisas a seu respeito. Ela era uma mulher de hábitos previsíveis o que facilitaria as coisas para quem desejar uma abordagem e não quer surpresas desagradáveis.
Primeiro passo foi fazer amizade com a moça do caixa que logo se tornou minha amiga e por quem eu não tinha nenhum interesse sexual. Foi com a moça do caixa que descobri o nome da mulher, a comida e a bebida que ela mais gostava. - Todas as semanas - me disse a moça - ela comprava um marca diferente de vinho. Então me preparei para abordá-la na gôndola dos vinhos.
Quando se tem várias informações acerca da pessoa, fica bem mais fácil nos aproximar. O segredo é se identificar com os gostos e costumes dela, isso representa mais de meio caminho andado.
Capítulo II
Certo dia, calhou de entrar no supermercado e ela estava escolhendo uma garrafa de um vinho famoso e caro, mas eu já sabia que ela normalmente levava para casa uma determinada marca de um preço bem mais popular. Aproximei-me, como que por acaso, e fiquei por algum tempo examinando outras garrafas.
Assim que senti o momento oportuno confabulei comigo mesmo, em voz alta, como quem está indeciso e carente por uma experiente opinião.
- Meu pai adora vinho, mas não sei qual devo comprar, se este... – e mostrei o vinho que ela mais comprava - ...ou esse outro aqui! – e mostrei a outra garrafa, de uma marca que já sabia ser um vinho sem nenhuma qualidade.
Ela achou engraçada a minha duvida, sorriu, se aproximou, apontou a dedo para a garrafa do que ela mais gostava e disse: - Leve este aqui, não é dos mais caros, mas com certeza, seu pai vai adorar!
Então peguei duas garrafas e disse: - Não entendo nada. Sempre pensei que o vinho caro fosse vinho bom! Vejo que este é de um preço bem acessível!
Ela sorriu e me explicou: - As pessoas realmente se enganam. Nem sempre o vinho, só por ser caro, é bom. Esse por exemplo, não é tão caro e o acho excelente!
A melhor forma de abordar uma mulher é não demonstrar que se está interessado nela. Se for bonita então, já se tornou uma expert em tirar o cara de letra. Conhece todas as cantadas inimagináveis e sabe como sair com elegância, deixando você com cara de tonto.
Se eu dissesse que gostaria de degustar aquele vinho com ela, ela certamente me mandaria às favas com classe e elegância. Eu tinha de evitar, a todo custo, ser grosso ou inconveniente. Sim, porque só os grosseiros de carteirinhas “cantam as mulheres”. Um bom conquistador encanta, portanto nada de se oferecer pra pagar bebidas, convidar para degustar um vinho, implorar para transar, dizer que ta carente ou coisas parecidas. Pode até funcionar uma única vez, depois você será página virada.
Um amigo meu ofereceu uma bebida para uma tremenda loira numa boate, ela aceitou, em seguida ele a convidou para ir ao apartamento dele, então ela disse: - Você me ofereceu uma bebida e eu aceitei, mas o fato de aceitar não quer dizer que estou obrigada a transar com você. Veja que, nas entrelinhas ela a chamou de puta e propôs uma transa por conta da bebida. Ela o despachou de primeira. O cara saiu com uma ardendo e duas fervendo. Perder a transa vai lá, arranja-se outra, mas perder a grana é demais. Melhor deixar para oferecer a bebida quando já estiverem no motel ou no apartamento.
Capítulo III
Eu devia deixar para continuar a conversa num outro encontro “casual”, mas por outro lado, estava ansioso para aferir a temperatura de nossa primeira aproximação.
Mas, com toda experiência e conhecedor de todas as regras, acabei escorregando na precipitação e falei: - Acho que você podia me dar umas aulas sobre vinho!
O pronome “você” seguido do gerúndio “podia dar” foi uma colocação infeliz. Podia ter simplesmente dito “preciso de umas aulas sobre vinho” de uma forma impessoal. Ela percebeu que a questão “vinho” já há muito estava encerrada e o que eu pretendia era dar outro rumo à conversa. Encerrou o assunto dizendo: - Experimente todos, o que mais agradar ao seu paladar, esse será um vinho excelente!
Dizendo isso pediu licença. Virou-se e foi embora e eu fiquei ali pasmo, de queixo caído, sem saber como engolir o meu deslize. ....................................................
Incrível como as mulheres se entendem pelo olhar. Percebi que a moça do caixa, sorria sarcasticamente como quem diz: “-Se deu mal, otário!” ....................................................
Mas um bom conquistador sabe a hora de recuar e a hora de voltar ao ataque. Depois de dois meses perscrutando tudo sobre aquela mulher e a tendo nas mãos, não ia perder o meu investimento.
Tudo foi atirado pra debaixo do tapete só por não saber me calar quando devia. - Acho que você podia me dar umas aulas sobre vinho! – Que proposta mais inoportuna.
Encerrada a desastrosa abordagem, fiquei ali, com as duas garrafas na mão até que ela saiu do supermercado e, é claro, as devolvi para a prateleira e não comprei nenhuma.
Capitulo IV
Durante os três meses seguintes, evitei encontra-la. Só ia ao supermercado nos horários em que ela não estava por lá.
Isso em termos estratégicos é muito bom. Esquecem-se os diálogos, apagam-se as imagens negativas e renovam-se as oportunidades.
Mas aquela mulher povoava meus pensamentos e meus sonhos. Sonhei que estávamos transando no banheiro em cima do vaso sanitário. Acordei todo melado. Gozar sonhando é gostoso demais, mas sempre nos frustramos ao acordar quando descobrimos que foi só um sonho.
Capítulo V
Naquele dia eu a segui discretamente. O vestido dela, quase transparente na contraluz do sol, me permitia ver suas curvas esculturais. Fiquei de pau duro e tive de correr para o banheiro tocar uma. Aquela mulher era pura tesão em forma de musa.
Precisava de um novo encontro “casual”. Sabia de cor e salteado todos os dias e horários em que ela ia ao supermercado. Assim que ela entrou eu entrei atrás, mas de modo que ela não me visse.
Ela foi para um lado e eu para o outro. Nesse dia calhou que minha mãe precisava de umas compras e eu me ofereci pra prestar esse beneficio a ela. Algo que ela considerou estranho, mas aquiesceu e me passou a lista e o dinheiro e lá estava eu pilotando um carrinho de supermercado, recolhendo um monte de coisas que eu nem sabia que existiam.
E foi ai que “Casualmente” trombamos numa esquina de um desses corredores. Claro que isso foi de propósito e ela deve ter percebido logo de cara. Enfim, ela sorriu e sorrimos um para o outro.
- Ah!... Desculpe!... Que bom eu ter encontrado você!...
- É? E por que será? – Ela perguntou com uma certa malicia.
Era a deixa para eu emendei a conversa: - Faz tanto tempo que não nos vemos e eu queria lhe agradecer pela dica!...
Nessa hora não conclua a frase. Se ela se lembrar de qual dica, duas coisas aconteceram: ou ela pensou em você como sendo um babaca ou se interessou por você.
Mas pode ser que não se lembre, porque não deu sequer importância, ai você deve lembrá-la, sem entrar em detalhes.
Se ela recordar a parte da cantada, aproveite e peça desculpas, diz que depois ficou pensando e se sentiu muito mal.
Bom, ela perguntou: - “Que dica”? – Isso era sinal de que o nosso primeiro contato não teve tantos efeitos negativos quando eu imaginava. Então eu disse:
- Meu pai adorou aquele vinho!
Ela abriu um sorriso e antes que dissesse alguma outra coisa, aproveitei para tentar me desculpar pela malfadada “cantada”. Essa tática funciona muito bem porque põe a pessoa em xeque mate. Ninguém dá as costas para alguém que está a pedir-lhe desculpas por algo inconveniente.
- Olha, preciso me desculpar...
E antes que terminasse a frase foi ela quem me interrompeu:
- Por querer umas aulas sobre vinho? - e concluiu - ...pois eu penso que você está mesmo precisando!
Estranho, quando pensamos que estamos dominando e descobrimos que somos dominados. Ficamos sem palavras.
Naquele momento ela estava assumindo a conversa e eu passava de interlocutor para mero ouvinte. Pior é saber que só conseguimos nos expressar por monossílabos: - È? – Perguntei num resumido som gutural.
Capitulo VI
Nos dois estávamos diante de uma prateleira de ferramentas e outros produtos de uso domésticos. Ela se interessou por alguma coisa. Examinou algumas tomadas.
Alguns segundos de silêncio, virou-se, olhou no fundo dos meus olhos e disse: - Você não comprou o vinho para o seu pai!
Fiquei sem palavras, com um engasgo na garganta. Ela sabia que eu tinha devolvido as garrafas de vinho naquele nosso primeiro encontro.
Dificilmente, nós homens, enganamos as mulheres. Elas se deixam enganar até onde e o quanto querem, por isso é preciso ficar atento ao falar alguma coisa que de fato não fizemos.
A moça do caixa viu quando eu devolvi as garrafas para a prateleira e , com certeza, deve ter falado pra ela. Mas pensem bem: se as duas conversaram, então significa que meu nome “rolou” durante a conversa, do contrário ela não poderia saber que eu não comprei os vinhos.
Eu precisava encontrar uma desculpa rápida, porque estava sendo acusado de mentiroso e com justa razão.
Encobrir uma mentira com outra, nem sempre funciona porque somos traídos pelo olhar, pela mudança na cor da pele e, por outro lado não nasci para mentir.
Até poderia dizer que fui a uma adega comprar uma marca diferente de vinho que não tinha ali, mas mentir mais uma vez ela perderia a confiança em mim, e as mulheres nunca se entregam a um homem se não confiar nele, de modo que uma boa abordagem exige despertar certo grau de confiabilidade.
O melhor é agir com a máxima sinceridade. As mulheres sabem e apreciam a sinceridade. Pelo menos isso eu tinha a meu favor. Então eu abaixei a cabeça, como quem está tomado por um súbito e indisfarçável arrependimento e com uma “pitada” de timidez e falei:
- De fato não me interessava o vinho. A verdade é que eu queria um motivo para me aproximar de você!...
Nesse instante ela mudou o olhar, sorriu e disse:
- Bobinho, eu sabia. Homens são todos iguais!
Aproveitei que ela estava com uma chave e uma tomada na mão e mudei a conversa. Em matéria de abordagens, é funcional mudar o assunto antes que se desgaste, mantendo a atenção sobre si.
- Essa é uma chave Philips, se for usar para os parafusos dessa tomada terá de levar uma de fenda!
- Não entendo nada de ferramentas, coisas de homem!
Percebi que ela precisava trocar a tomada de um ponto qualquer em sua casa. Prestar esse pequeno serviço a ela poderia ser o inicio de um prolongado relacionamento. Perder uma oportunidade dessas seria como assinar meu próprio atestado de burrice.
Capitulo VII
Se for a mulher quem toma a iniciativa você já terá, noventa por cento do caminho, andado. Mas ela jamais o convidará para ir a casa dela trocar uma tomada se você não se oferecer. Mas deverá se oferecer sem que isso demonstre suas verdadeiras intenções. As mulheres adoram ser desejadas, mas detestam que sejam tratadas como um simples prato do dia.
- Veja – eu expliquei a ela - a chave que você vai precisar é esta aqui!
Então apanhei uma chave de fenda de um tamanho adequado e conclui:
- Mas se for só para instalar essa tomada, posso lhe emprestar uma, assim não precisará gastar seu dinheiro para comprar uma.
- Acho um absurdo ter que chamar um eletricista só pra trocar uma tomada! Tenho que aprender a fazer essas coisinhas.
- Faremos uma troca, você me ensina escolher vinhos e eu a ensino trocar a tomada... Topa?
Ela sorriu, meneou a cabeça e aprumou o dedo para mim:
- Topo! Vamos pra minha casa!... – disse ela – Garanto a você que vai adorar conhecer nossa adega. Temos os mais raros exemplares dos melhores vinhos!
- Temos? – perguntei para mim mesmo.
Olhei de rabo-de-olho para a moça do caixa, e ela estava nos olhando com ar de quem diz: “- Se deu bem cara!”
Capítulo VIII
Meu coração acelerou e um calor subiu até as orelhas. É estranho nos sentirmos assim, especialmente quando desejamos algo e estamos prestes a conseguir.
Quando ela abriu o portão, confesso que já estava visivelmente excitado. Certo volume já se notava na área da virilha. Não havia porque esconder, afinal todos sabíamos qual era o principal motivo daquela visita.
Quando ela abriu o portão e me convidou a entrar. O sangue queimava e a voz quase que não saia. Passei a prestar atenção nos detalhes da construção para tentar relaxar. Entramos na sala, a TV estava ligada. Havia um sofá voltado para a porta, ela deixou as sacolas com as compras sobre uma mesa, apontou para uma pessoa que, de onde eu estava só via parte da cabeça e me disse:
- Venha conhecer meu marido! “Bem-íê”... Trouxe um rapaz que vai arrumar a tomada da cozinha!
Que decepção. Como dizia meu pai – “espere sempre pelo mínimo, se atingir o máximo, estará no lucro”!
Aquilo foi uma perversão. Eu, pra ela, realmente estava ali somente para trocar a tomada. E o pior, nem tinha ainda me dado conta disso.
Ele ergueu o braço e com um aceno de mão me deu as boas vindas. Nem vi a cara dele. O jeito foi engolir seco e fazer o serviço. Assim que terminei de recolocar a bendita tomada, ela chamou o marido e pediu para que ele me mostrasse a adega. Disse que eu era um aficionado por vinhos.
O desajeitado mocetão teve dificuldades em sair da madorna. Levantou aquele corpanzil de quase dois metros de altura, cambaleante e inegável contragosto, apertou a minha mão. Ele foi na frente apoiado num desses andadores e, com certa dificuldade descemos as escadas que davam para o subsolo. Um cômodo todo revestido em madeira e com temperatura controlada guardava uma grande quantidade de garrafas de vinhos, sistematicamente acomodadas.
Capitulo IX
Não posso entender como certos sujeitos, verdadeiros paquidermes de corpo e de mente, conseguem “garfar” mulheres lindas e ativas como aquela, enquanto eu, jovem, esbelto, rato de biblioteca, dinâmico e, permitam-me mandar a modéstia às favas, bem apessoado, ficava relegado a medíocre função de trocador de tomadas.
Capítulo X
A adega deles era o que tinha de extraordinário. Segundo meu volumoso lento e ofegante anfitrião, algumas daquelas garrafas valiam milhões. Tinha uma, inclusive, que fora retirada do fundo do mar de um galeão espanhol naufragado há séculos.
Durante nossa conversa descobri que o sujeito era até bem legal. Durante alguns anos fora Sommelier de uma grande rede de hotéis de luxo, mas devido a um acidente foi aposentado. Pude perceber também que depois da aposentadoria ele encerrou a sua carreira e junto a própria vida.
Quando perguntei o que seria um sommelier, e ele ficou feliz em me explicar. Sommelier é um profissional qualificado para saber e indicar qual vinho vai bem com tal prato. Geralmente trabalham nas adegas dos grandes restaurantes e hotéis de luxo e se ganha muito bem só para escolher e sugerir.
Quando retornamos à sala, ela havia nos preparado uns canapés frios em uma bandeja ricamente decorada. Sobre a mesa estava uma garrafa de vinho. Não era um vinho caro, na verdade era a marca que ela me recomendou que comprasse para o meu pai quando do nosso, primeiro e inexitoso, encontro. ...........................................................
A partir daquele dia, eu, ela e o seu rechonchudo marido, tornamo-nos bons amigos e por várias vezes estive na casa deles degustando um delicioso vinho de uma safra ou marca diferente.
Nas semanas seguintes, pirroneamente, a moça do caixa me olhava como quem quisesse perguntar alguma coisa. Finalmente se atreveu a perguntar sobre as minhas idas e vindas à casa daquela mulher. Pior, cometeu o despautério de indagar ironicamente se “já tinha lucrado o bastante”. Entendi bem o que ele quis dizer com o “lucrado bastante”.
Eu poderia ter respondido que as minhas idas e vindas à casa daquela linda e estonteante mulher, não era problema dela, mas isso certamente teria abalado nossa pseuda amizade (pseuda porque um homem, que mantém amizade como uma mulher, por mais desinteressado que seja, pelo menos três vezes por dia, lhe passa pela cabeça, transar com ela).
Um conquistador não perde as oportunidades para lançar suas iscas. Naquela inoportuna indagação, havia a chance de uma ótima abordagem, então eu me debrucei na esteira do caixa, aproveitando que não havia nenhum outro cliente por perto e, com um sorriso malicioso, disse-lhe:
- Se quer saber, acho que com você teria rendido muito mais!
Não devia, mas cantei. Depois de uma dessas, ela poderia ter fechado a cara, mas não fechou. Sorriu, e o sorriso foi um indicativo de sucesso.
Quando deixei o caixa, já a certa distância, eu a olhei de relance e vi que trocava palavras com a colega do lado e riam. Então pensei: - Essa já tá no papo! – Não seria pretensão demais, da minha parte, acreditar que estivessem falando de mim.
Como todo bom estrategista, nas semanas seguintes eu não voltei ao supermercado, se ela tecia algum interesse por mim, certa ausência serviria para aumentar o seu desejo. Em contrapartida, por várias vezes estive com meus novos amigos, ora falando de vinhos e comidas, ora trocando conversas fiadas.
Estranho como esse povo que freqüenta as altas rodas sociais tem mania de por nomes esquisitos nos pratos mais simples. Eu conhecia alguns nomes estranhos como “Arroz de Puta”, “Soboro”, “Caldo de Pinto”, mas, “poisson et frites”, esse eu nunca tinha ouvido falar, aí descobri que era um simples “peixe com batatas”.
Para a maioria dos pratos, cujos nomes eu nem sabia pronunciar, imaginem se eu teria a menor noção da bebida com a qual combinariam? Como um verdadeiro manicaca nas artes culinárias, certo dia cheguei a sugeri acompanhar sopa, com cerveja. Rimos muito.
Abordagens (Dose dupla - final)
Final do ano eles foram para o Rio Grande do Sul e eu para umas prolongadas férias numa praia afrodisíaca (normalmente se diz paradisíaca, mas no caso, era uma praia repleta de lindas mulheres).
Retornei com pelo menos vinte quilos a menos. Metade do meu orçamento foi gasto com motéis, vinhos e camisinhas, incluindo alguns fetiches. As mulheres de Santa Catarinha, adoram usar umas gotinhas que deixa tudo apertadinho. Uma delicia. Depois que descobri essas tais gotinhas do prazer, tornei-me freguês de uma dessas loja de produtos eróticos. A dona da loja até abriu um crediário para mim e se porpos a enviar pelo correio tudo o que eu precisasse. Afinal na cidade onde eu morava nada daquilo podia ser encontrado, exceto quando alguém trazia dizendo que buscou no Paraguai.
Capítulo XI
Terminaram as férias e voltamos à rotina do dia a dia da pacata cidade do interior. Foi numa dessas tardes bucólicas que o inesperado aconteceu.
Assim que me aproximei meia quadra da casa deles, vi uma viatura do resgate do corpo de bombeiros parada em frente. Corri até lá e, com tristeza, vi o meu anfitrião sendo carregado. O meu amigo de passados cem quilos sofreu uma parada respiratória e estava a caminho do pronto socorro local.
Entrei correndo e a encontrei procurando por algumas peças de roupas em visível desespero. Chegou a noite e nada de uma boa noticia acerca do meu amigo. Eu nada podia fazer a não ser ficar ao lado daquela mulher, dando apoio com a minha presença, já que nada mais podia ale de pedir a Deus por ela e pelo seu moribundo marido.
Horas mais tarde.
O pessoal do hospital passavam pelos corredores de cara fechada, e ar de poucos amistosos. Era possível ver em seus olhos que não pretendiam dar qualquer explicação. Aliás, o pessoal do corpo de enfermeiros é orientado a não falar com os familiares sobre os pacientes. As poucas informações que obtínhamos vinha de alguma enfermeira conhecida, mas nenhuma que não fosse desalentadora.
Ele deu entrada no hospital na tarde da sexta e na manhã do domingo, veio a óbito. A noticia de que ele havia falecido a pôs em desespero. Sem nenhum parente por perto, a levei para casa. Minha mãe a acolheu, enquanto eu providenciava todos os preparativos para levar o corpo para o Rio Grande, onde ele desejou ser sepultado.
Durante o sábado por várias vezes fui ao supermercado buscar frutas e passei pelo caixa. A conversa com a moça referia-se exclusivamente aos últimos e inesperados acontecimentos. Conversa pautada com a seriedade que merecia. Apesar daquele homem recluso, não ter feito grandes amizades na cidade, sua morte chocou a todos e especialmente quem a conhecia.
Capítulo XII
O corpo embalsamado do meu amigo foi transladado para o Rio Grande do Sul. Ela o acompanhou, mas antes de partir me incumbiu de cuidar da casa até que voltasse.
Passei meu telefone, caso precisasse.
Duas semanas se passaram depois que ela partir eu não tinha noticias dela, nem recebido qualquer telefonema.
Certo dia alguém de uma imobiliária me ligou dizendo que precisava levar um comprador para ver a casa. Ela havia posto a casa à venda.
Se vendesse certamente viria para levar a mudança, já que o corretor me garantiu que a mobília e a adega não seriam incluídas no negocio.
Numa certa manhã de domingo, por volta da uma hora acordei com o estridente toque do telefone. Era ela pedindo para que eu a esperasse na rodoviária em, no maximo, duas horas.
Pela primeira vez, depois de tanto tempo, voltei a pensar nela como uma gostosa e desejada mulher. Quem sabe naquele nosso reencontro poderia render uma transa. Confesso que fiquei de pau duro só de ouvir sua voz. Afinal, estava viúva, sozinha e, provavelmente, carente.
Depois do seu marido eu queria ser o primeiro a conhecer suas entranhas deliciosas. Só de pensar que nesse tempo ela podia ter dado pra outro, já me deixava puto da vida. Pensava nela como se ela fosse minha. Acho que isso é devido ao sangue que corre em minhas veias. Venho de uma ascendência de homens que enfrentaram duelos de sangue para ter uma mulher.
- Qual homem não pensaria em transar com uma mulher como aquela, e tê-la só para si? – Sou latino, não posso me controlar! - confabulei.
Linda, viúva, solta, quiçá fogosa. Só precisava fazer algumas coisas que o marido dela faria e ela cairia como uma coelhinha nas garras do lobo caçador.
No curto período em que convivemos aprendi muito de seus hábitos. Nas conversas que entabulei com o seu falecido marido, aprendi muito sobre seus costumes e seus hábitos. Por outro lado, as chances de possuí-la como mulher foram interrompidas pela distancia e pelo tempo. Agora as via renovadas. Era só fazer as coisas certas, do jeito certo. .........................................................
Depois de cinco cafés e meia hora de espera além do horário previsto, o dito ônibus entrou na plataforma.
Os passageiros começaram a descer. Um, dois, dez, e ela nada. Não havia quase mais ninguém e eu já começava pensar que não tinha entendido o recado. Mas eis que ela surge irradiante acenando para mim.
Uma enorme alegria tomou conta de mim e fui correndo ao seu encontro.
Queria abraçá-la, beija-la, aperta-la contra meu peito para que ela se sentisse acolhida e protegida nos meus braços. Mas um pirralho, de cabelos espetados, sardas no rosto e cara de sapeca, se empolou entre mim e ela.
O garoto devia ter uns oito anos e já ostentava empáfia - Este é o meu filho! – Disse ela.
Não posso dizer que a presença daquele garoto empertigado me agradou, mas tinha que demonstrar simpatia por ele. Um filho é um filho. Trate-o de modo grosseiro e estará sendo grosseiro com a mãe.
- Olá como vai você?
Eu o cumprimentei sorridente e entusiasmado para ganhar a sua confiança e em espontânea retribuição tomei um chute na canela.
Moleque malcriado. O chute doeu e, a vontade que tive, foi dar-lhe um pé de ouvido bem dado e joga-lo no porta-malas do ônibus para que voltasse para o lugar de onde veio. Mas veja bem, se você pretende conquistar a mãe, num momento desses, conte até cem, conquiste o filho primeiro e, por tabela, já terá conquistado a mãe.
Os levei para um hotel porque a casa estava suja e desarrumada.
No caminho da rodoviária até o hotel o moleque rasgou o estofado do banco e arrancou os altos falantes do carro, destruiu uma caixa com as melhores fitas cassetes que eu tinha e, por pouco não bati o carro, quando ele me agarrou pelos cabelos e me deu uma dentada no ombro. Se demorasse mais um pouco o moleque certamente destruiria o carro e a mim. Ela se limitou a dizer que ele estava tendo uma crise por causa da morte do pai.
Capitulo XIII
Uma semana depois já tínhamos vendido quase toda a mobília. Ela então decidiu voltar para o Rio Grande do Sul e, para alivio das minhas canelas, levou o malcriado moleque.
Depois que não reagi daquele primeiro chute na rodoviária, o pestinha se sentiu livre para fazer das minhas pernas sua diversão predileta. Para não ficar com manchas roxas na canela, passei a usar botas de cano alto e por dentro um desses protetores usados pelos jogadores de futebol.
Capitulo XIV
Ela vendeu os móveis mais caros e só sobraram alguns colchões, umas poucas roupas de cama que oferecemos para uma instituição de caridade e a adega. Até então, em relação à casa, apesar do preço acessível, nenhum negócio prosperou. Dificilmente alguém compra um imóvel antes do inventário.
Capítulo XV
Minha mãe me pediu para que eu fosse buscar alguma coisa no supermercado. Quando passei pela moça do caixa ela me perguntou como ia meu relacionamento com a viúva, então eu disse que éramos apenas amigos. Ela sorriu e eu nem liguei para o seu sorriso malicioso.
Em seguida perguntou sobre a casa, dizendo que estava interessada em comprá-la.
- Ótimo! – eu disse a ela - Assim que puder e quiser vê-la me telefona, estou com as chaves.
Passei o numero do telefone fui embora.
Naquele mesmo dia, já passava um pouco das seis da tarde, tocou o telefone, era ela, a moça do caixa, dizendo que queria ver a casa por dentro e que, em dez minutos, me esperaria no portão.
Fui até lá e, como haviamos combinados, ela estava me esperando. Entramos.
- Você pretende comprar a casa ou é só curiosidade?
- Se não pretendesse não estaria aqui! - Respondeu enquanto perscrutava tudo.
Quando a levei até a adega ela se encantou. Examinou cada uma das garrafas de vinho, como se fosse uma expert. Enquanto isso eu admirava suas cochas roliças e suas pernas bem torneadas.
- Será que podemos tomar uma? – Perguntou com os olhos brilhando.
Um convite irresistível, mas sem chance de prosperar, afinal o vinho era da viúva. Fato é que não podíamos retirar nenhuma garrafa sem sua permissão. Ma ela insistiu. Fora das prateleiras e num canto da adega, como que deixadas de lado, tinha umas garrafas daquelas vendidas no supermercado, a moça pegou uma:
- Acho que podemos abrir uma dessas aqui, depois colocamos outra no lugar!
Mesmo a contragosto, pensei: - seria apenas um empréstimo porque a devolveríamos no dia seguinte.
Como não havia taças, abrimos e tomamos no gargalo. Depois de alguns goles estávamos rindo a toa. ..........................................................
O vinho tem essa magia de exaltar os ânimos, e a moça ficou alegre, com gestos soltos e sorriso largo. Uma musica tocava num radio ao longe, e ela bailou pela adega deixado de lado os sapatos. Depois se aproximou de mim que estava encostado numa mesa rústica de madeira, abriu minha camisa e arrancou um chumaço de pelos do meu peito.
Confesso que sem banho eu não estava lá tão cheiroso, mas parece que o cheiro do suor a deixava ainda mais excitada. Foi joga-la sobre a mesa, puxar para o lado a calcinha e penetra-la. Lubrificada como estava, meu falo rígido entrou com tudo num relance. Em segundos ela gozou mais que uma égua no cio.
Subimos as escadas correndo de mãos dadas. Eu também me sentia solto e feliz. Na sala havia um colchão, era só o que nos faltava e de tudo que precisávamos. Rodopiamos em um bailado até cairmos, agarradinhos, no colchão. Nos beijamos ardentemente, rimos muito e rolamos de um lado para o outro, como se o mundo não existisse lá fora. Ela parou e me olhou sério, com um olhar penetrante. Seus olhos se encheram de malicia e um sorriso maroto dominou sua face, então ela me afastou empurrando-me com o pez apoiado em meu peito e disse:
- Adoraria que me fizesse um strip!
Sentou-se e cruzou as pernas. Puxou o vestido para cobrir as partes intimas e com a garrafa de vinho na mão, passou a língua pelos lábios úmidos sorvendo o néctar de Baco e mais uma vez sorriu. Ela sabia ser bem safadinha quando queria. Bem diferente daquela mulher que atendia no caixa do supermercado.
Impossível resistir a um convide desses. Musica só na imaginação. Daí com movimentos sensuais tirei a camisa, em seguida, bem devagar, desafivelei o cinto e fui abrindo a braguilha da calça Lee. Sapato para um lado, meia para o outro e só a cueca restava. Sua excitação era visível. Jamais imaginei o que isso provocaria em uma mulher. Só vivendo pra saber. É simplesmente fantástico.
O segredo de um bom strip é não ser lento nem apressado demais, mas seguindo na cadencia do coração. Deixe o coração e a emoção do momento comandar o rítimo. Se houvesse uma musica seria bem melhor, mas como não havia, o jeito foi improvisar.
Ao por os polegares no elástico da cueca e estica-la para os lados de modo a mostrar um pouco dos pelos pubianos, ela se levantou de joelhos, meteu os dedos em minhas nádegas e começou a beijar minhas virilhas. Sua boca estava quente e úmida, e ela mesma foi baixando minha cueca até expor meu falus erectus, sorvendo-o com os lábios o percorria-o de cima abaixo, até pô-lo totalmente na boca.
A mulher era um vulcão em forma de sexo. Tirou da bolsa uma camisinha e a colocou com maestria, desenrolando-a em meu pau com os dedos e os lábios, alternadamente. Parecia até que conhecia as técnicas da famosa e lendária Camisa-de-Vênus.
Virou-se de quatro e me disse com voz sensual – Vem meu macho, me possua de todos os modos e de todas as maneiras, eu quero ser sua, sem pudor, sem reservas, sem censura!
Entre aquelas nádegas roliças seu ânus piscava. Olhei para aquela bunda roliça e gostosa, meu pau endurecido pulsava e o sangue nos vasos cavernosos parecia que iriam explodi-lo. Nunca antes tinha sentido meu falo tão duro assim.
Toquei seu ânus com os dedos e pude perceber que estava úmido, era um irresistível convite para que a penetrasse sem dó. Segurei a cabeça na posição certa e fui empurrando devagar. Ela contraiu e eu esperei que o relaxasse, assim que ela relaxou empurrei mais um pouquinho e o pau entrou até a metade, depois disso não tinha mais como voltar. Empurrei mais um pouco e ela soltou um gemido e gemeu pra valer quando entrou até os pelos do saco.
Ela sentiu dor, mas a dor gostosa da penetração. A cada movimento de entra e sai, ela tremia, gemia, dizia coisas obscenas e seu prazer era intenso. Ela quase entrou em êxtase quando meus dedos tocaram em seu clitóris, massageando-o com certo vigor. Senti suas contrações anais e ela teve sucessivas séries de múltiplos orgasmos.
Foi marcante aquele momento e até hoje sinto a mesma emoção quando me lembro e só de lembrar fico excitado. Um homem só se realiza quando leva a mulher e gozar várias vezes, não sei como ainda tem homens que nunca desfrutaram desse excitante prazer.
Estávamos exaustos. O corpo doía, mas era uma dor de quero mais, a dor do sexo a dor do amor. Creio que ficamos ali cerca de quatro ou cinco horas. Pelo menos meia dúzia de camisinhas foram usadas e outro tanto se esparramava pelo quarto.
A moça que estava ali não podia ser a mesma do caixa. Quando a via no supermercado, escondia-se por traz de um par de óculos com armação casco de tartaruga, cabelos enrolados, sem maquiagem e de uniforme, escondia sua beleza incomparável. Ela era linda, mas passava despercebida.
Escureceu e o quarto ficou iluminado apenas pela luz da rua que entrava pelas réstias da veneziana realçando ainda mais sua tez delicada e o brilho do seu olhar.
Acordamos nus, na manhã seguinte, com o cantar o galo. Sem banho porque não tínhamos toalhas, vestimos as roupas e eu a levei para casa, com o cheiro de sexo exalando por todos os poros. No caminho ela me disse que de fato se interessava pela casa. Seu noivo daria a entrada e o restante do valor viria do financiamento. E foi assim que combinamos como eles comprariam a casa.
Na segunda feira seguinte comprei uma garrafa de vinho da mesma marca e safra e a recoloquei no lugar. A garrafa vazia foi pro lixo e as camisinhas para a privada e assim apagamos os vestígios de nossa noite de amor.
Liguei para a viúva dizendo que viesse o mais rápido, pois teria de fazer um pré-contrato, requerer o alvará de venda, essas coisas. .......................................................................
No dia em que combinamos fui buscá-la na rodoviária, de madrugada e no horário combinado. O ônibus atrasou como sempre. Desta vez não a levei para o hotel. Tinha convencido minha mãe de hospedá-la em casa.
Chegamos em casa e minha mãe já tinha preparado um delicioso café como nos velhos tempos de fazenda.
Quando a gaúcha, de cabelos longos, olhos negros e corpo escultural entrou pela porta, minha mãe veio cumprimentá-la, sorriu e disse: - Meu filho falou de você, mas não imaginava que fosse tão linda! – As mães, às vezes, nos ajudam bastante na arte da conquista. Basta uma observação dessas e já somos vistos com outros olhos.
- Ele falava de mim para a senhora? - Muito. Elogiava você, mas não sé pela sua beleza! ..........................................................................
Devia ser por volta das dezesseis horas quando fomos para um escritório preparar a minuta do contrato de venda e compra da casa. No caminho ela perguntou: - Você tem falado de mim para sua mãe? – Sim, muito! – disse a ela e conclui – Não muito sobre os seus dotes físicos, mas tenho falado mais do seu caráter e de como você é uma grande mulher!
Ela me agarrou pelo braço e deitou a cabeça no meu ombro. Quando sua mão tocou minha perna, senti uma tremenda tesão e meu pau endureceu. Notei que ela percebeu, mas manteve-se discreta. Apenas fez uma rápida observação do quanto eram duros os músculos de minha cocha.
Naquele dia ficamos eu e a viúva sentados de um lado da mesa e a moça do caixa e o noivo dela sentados do outro lado.
Confesso que não me senti bem. A safadinha de vez em quando, por baixo da mesa, roçava seus macios pezinhos em minha perna e sorria me provocando. Isso só aumentava o peso na minha consciência. Quando terminamos de assinar o contrato, ela deu um beijo no namorado, toda feliz.
Pensei comigo – Ela deve ainda estar ainda com o cheiro do meu esperma na boca e beijando o namorado.
Sair dali foi um alivio. Já era tarde, quase escuro, decidimos passar pela casa. Parei o carro e ela a olhou detidamente com um olhar de melancolia. Nesse momento sei que lágrimas escorreram, porque ela as limpou com um lenço que retirou da bolsa. Abriu a porta do carro e caminhou até o portão, abriu-o e não entrou. Ficou ali parada, quem sabe relembrando os dias felizes com seu marido. Enquanto isso eu já fora do carro a esperava debruçado no capô.
Ela deu dois passos para dentro, olhou para traz e me convidou: - Você não vem comigo? – Era só o que eu precisava para correr e me atirar aos seus pés, lambendo-os como fazem os cachorrinhos. Entramos e ela viu que tudo estava limpo e perfumado. É que quando soube que ela viria, mandei limpar e perfumar a casa com o mesmo perfume que senti no dia em que entrei ali pela primeira vez.
Ela aspirou a ar por um instante e seus olhos se encheram de alegria. Virou-se e me olhou com ternura. Estávamos tão pertos um do outro, que não tive como resistir, segurei-lhe entre as mãos o seu delicado rosto e aproximei meus lábios dos dela. Ela não impôs nenhuma resistência e nos entregamos num beijo de perder o fôlego.
Minhas mãos foram escorregando pela sua cintura até a altura de suas nádegas e vendo que ela não se opunha eu a apertei. Ela então tocou em meu pinto que já estava duro e quente pedindo para ser tocado. Empurrei com o calcanhar a porta que ainda estava aberta e nos isolamos do mundo.
Suas mãos rápidas abriram o zíper da minha calça e expôs meu membro viril em sua máscula plenitude e ela o engoliu com intenso desejo. À medida que íamos tirando a roupa, as peças iam ficando jogadas pela casa. Chegamos a porta do banheiro.
Ela ficou de costas e com as mãos apoiadas no batente da porta, curvou-se pondo a minha mercê aquele delicioso traseiro. Passei a mão pela sua xoxota e a senti quente e úmida, então a penetrei com toda tesão que aquela mulher havia acumulado em mim durante tanto tempo.
Ela gemeu e se encolheu como se sentisse dor, mas lubrificada como estava dor não podia ser, mas isso intensificou o meu prazer. Ela sabia fingir a dor, porque a dor no sexo é um prazer a parte, e ela fazia isso com maestria para satisfazer esse fetiche em um homem.
Tirei e empurrei com mais força por varias vezes e ela tremeu e senti que as paredes de sua vagina “mastigavam” meu pau, Talvez devesse tê-la penetrado com mais delicadeza para deixar que ela trabalhasse a penetração, mas sua vagina molhada e quente era um convite ao sexo animal.
Quando deixei que tomasse conta do ato, senti que meu pau era sugado para dentro e retorcido para os lados. Senti que sua xana agasalhou meu pau como se um fosse feito na medida do outro. Sua “coisinha” meiga, preciosa e feminina ganhou vida própria e enquanto a penetrava toquei seus seios duros e quentes.
Aquelas duas bolinhas de pele macia terminavam em duas pontinhas apetitosas, firmes e duros. Pareciam estar febris em minhas mãos.
Seus gemidos ficaram cada vez mais fortes e curtos e ela gozou como nunca tinha sentido uma mulher gozar. No ritmo de usas contrações senti meu liquido escorrer em fortes jatos que ela sentiu e fez questão de me dizer o quanto era quente. Naquele momento nossos espíritos se uniram para nos transformar em uma só carne.
Animais no cio.
Por um instante, ali com a mulher com quem sonhei, lembrei da moça do caixa. Passou-me pela cabeça que a moça do caixa poderia estar ouvindo os sons do nosso idílio. Quisera que tivesse ouvindo, porque certamente sua xana, ainda ardendo da ultima transa, ficaria molhada e com vontade de ser penetrada novamente.
Nos viramos e nos beijamos. Sua língua era firme e quente como quente era todo o seu corpo. Meu pau ainda estava duro e eu não tinha ejaculado, mas as pernas tremiam, ai quase que por instinto a levei para o vaso sanitário. Sentei bem na beirada com as costas apoiada na tampa, de modo que ela pudesse vir por cima de pernas abertas.
Deixei por conta dela o ato da penetração. Ela passou a mão pela xana e com o liquido lubrificou meu pau. Depois se sentou em cima, ajeitando-o para a entrada do anus. Confesso que levei um susto, já que esperava que o colocasse na boceta. Quando ela sentou e a pele do prepúcio foi esticada para baixo, doeu, mas foi uma dor gostosa, compensada por sentir meu cacete rasgando a pregas daquele cuzinho apertado.
Acho que foi a primeira vez que ela foi penetrada assim, porque gemeu e não foi um gemido de prazer. Suas unhas rasgaram minha pele nesse momento. Seu rosto ficou vermelho e ela ficou um tempo parada olhando fixo para mim, depois começou a copular devagarzinho, e foi aumentando os movimentos, e cada vez mais intenso, sua respiração ficou ofegante e gemidos cada vez mais delirantes.
Pouco coisa sobrou para eu fazer, exceto tocar naqueles seios volumosos e duros. Ela olhou para o teto como quem quer ver o infinito e suas unhas mais uma vez penetraram em minha carne. Seus gritos de fêmea satisfeita ecoaram pelos cômodos da casa.
Dei-lhe umas palmadas nas nádegas, e ela pedia mais, com mais força e mais gozava. Quanto mais forte eram as palmadas mais ela pedia e mais o seu tesão aumentava. Fiz aquilo quase que por instinto sem saber que era mais uma forma de prazer.
Aquela mulher era quente e úmida, e penetra-la foi como enfiar o pau num acarajé quente banhado em óleo de dendê. Então não resisti e deixei meu liquido inundar seu corpo. Essa mulher deu-me tão intenso prazer, nunca antes experimentado, que mesmo que quisesse jamais conseguiria traduzir aqui, usando palavras.
No dia seguinte ela foi embora para o Rio Grande do Sul. Quando eu pensei que sabia tudo sobre abordagens, percebi que nessas duas transas, o abordado fui eu.
A moça do caixa se casou com o noivo e como presente de casamento enviei-lhes uma caixa do vinho, o mesmo que tomamos naquela noite em que fui mostrar a casa.
Claro que não havia nisso nenhuma velada intenção, nem mesmo uma mensagem subliminar, apenas queria que ela e o noivo tivessem uma lua de mel regada a vinho, tão intensa como eu e ela tivemos na casa em que iriam morar.
Depois dessas duas transas, nunca mais me preocupei com técnicas de abordagens, afinal, o que vale num relacionamento é o bom senso. Mas se o leitor ou a leitura puder tirar mais algum proveito, deixo aqui, umas dicas de abordagens.