Contos Heróticos CONTÉM DESCRIÇÃO DE CENAS E ILUSTRAÇÕES INADEQUADAS PARA MENORES DE IDADE
Preâmbulo Quando completamos 16 anos de idade, nossa mãe ficou impaciente porque não saíamos das ruas disputando corridas de bicicleta, jogando bolinhas de gude e mexendo com as meninas ou brigando. Era difícil passar um dia de não voltar para casa com o nariz sangrando ou mandar alguém para o pronto socorro. - Esse menino já está na hora de ter responsabilidades – Dizia nossa mãe, preocupada com o nosso futuro.
Capitulo II – A entrevista Um dia ela chegou e nos disse que devíamos tomar banho, por uma roupinha melhor e ir até um supermercado da região, para uma entrevista de emprego. Lá fomos nós, de brilhantina nos cabelos, calça Lee engomada (odeio calças jeans passada a ferro, imagine engomada) e lá fomos nós. Um senhor simpático, de cabelos vermelhos, meio calvo, com sotaque alemão nos atendeu e nos convidou para entrar em uma sala ricamente decorada com tapetes e pinturas de autores famosos. O sofá de couro foi a coisa mais macia que eu já tinha experimentado alem do colo da minha mãe enquanto bebezinho. Uma de suas secretárias entrou trazendo um copo de cristal com água gelada em uma bandeja de prata. Só tínhamos visto coisa parecida em filmes e ficamos deslumbrados. O sujeito corpulento e arfando na hora de falar, se acercou de nós olhando-nos como alguém que está comprando um cavalo de raça, depois mandou que abríssemos as boca para verificar se tínhamos caries nos dentes e perguntou se alguma coisa estranha, amarelada não saía no nosso pinto. Achei que essas perguntas fossem parte da entrevista, e respondi com a máxima exatidão. Em seguida ele apalpou os músculos do nosso braço e a região das nossas coxas e disse: - Prá saber se é forte o suficiente para agüentar o tranco. Até rimos por dentro - Como não iríamos agüentar o tranco se já havíamos vencidos várias competições de ciclismo?
Capitulo III – Terminando a entrevista Ai ele parou, foi até a mesa dele, retirou umas cápsulas de uma caixinha e tomou com um pouco de Whisky, depois acendeu ritualisticamente um charuto cubano, deu uma baforada inundando o ambiente de fumaça com perfume de maçã e perguntou: - Qual é o seu maior sonho, garoto? - Bem, o nosso maior sonho é ter uma bicicleta de dez marchas! Naquele tempo, o nosso maior sonho, de fato, era ter uma dessas bicicletas de marcha para poder competir nessa categoria e ganhar pelo menos um beijo, um único beijo, de uma doce mulher, uma menina que fazia o nosso sangue ferver só de ouvir o seu nome.
Capitulo IV – O Primeiro emprego Nosso primeiro emprego. Estávamos empolgados. Às seis horas quando o supermercado fechou, já contávamos nos dedos quantos dias faltavam para receber nosso primeiro salário de trinta e poucos cruzeiros.
Capitulo V – Nossa primeira semana Aquela semana foi tranqüila, com uma bicicleta de carga fazia várias viagens ao dia entregando nas casas as compras que aquelas senhoras chiques comprovam. Em cada casa que chegávamos recebíamos alguns trocados de gorjeta. Esse dinheiro era depositado em uma caixinha e no final de semana dividíamos entre todos os entregadores. O dinheiro dava para garantir o cinema, a pipoca e até umas garrafas de alguma bebida mais forte. Certo dia, já era quase final do expediente, talvez cinco ou dez minutos para aas seis quando ele fechava o supermercado, o patrão nos recomendou ir a dois endereços endereço para entregar duas encomendas. Insistiu qual deveria ser entregue por ultimo. Estranhamente um pacote bem pequeno, que cabia no bolso da calça e bem leve. Como já estava no final, disse-nos que depois de entregar podíamos ir para casa. Fomos com a nossa própria bicicleta, uma Gorki pneu balão, nossa companheira de muitos recordes, com a intenção de, cumprida a tarefa, irmos as seis e meia participar de uma competição de mil metros na areia. O premio seria um beijo de uma loira, a menina mais disputada da escola para o segundo lugar e “algo mais” para o primeiro colocado.
Capitulo VI – A ultima entrega Ao chegar à casa, uma suntuosa casa, recuada da frente mais de quinze metros, com um majestoso jardim. Chamou-nos a atenção o carro do patrão estar na garagem. Depois de várias semanas trabalhando com ele, só nesse dia descobrimos onde era a sua casa. Ficamos felizes com isso. O patrão queria conhecer nossa eficiência. Pensamos:- Deve ser um teste, ele dever querer saber se realmente cumprimos ao pé da letra as suas ordens. Com esse pensamento, esperava que ele atendesse a porta e nos dissesse: - Parabéns garoto, vejo que você é eficiente. Amanhã vou lhe dar um aumento.
Capitulo VII- Quem atende é a mulher do patrão Mas não. Quem apareceu para atender foi uma senhora de uma formosura nunca visto antes. A mulher era tão linda que ficamos alguns segundo sem expressar uma só palavra, apreciando estonteante beleza. - Garoto esperto é você! Bom menino, entre vou lhe servir uma xícara de chá! – Disse ela enquanto nos puxava pelo braço forçando-nos a entrar. O tapete da sala era maior que a grama no pasto das fazendas do meu avô. Na copa, uma mesa para mais de vinte pessoas com dois candelabros que me pareceu ser de ouro maciço, adornado com velas de cera rosa, e um enorme vaso de cristal com rosas vermelhas e naturais colhidas naquele instante. De fato havia sobre a mesa, em uma das pontas, sobre uma toalha de linho um bule de chá e duas xícaras. Tomamos o chá e ela nos convidou a conhecer a casa.
Capitulo VIII – Cadê o patrão? Depois de vários cômodos vazios, passamos a nos perguntar- Onde será que ta o patrão? Ai foi quando ela nos convidou a conhecer seus aposentos. No centro do quarto uma cama enorme arredondada, no teto um espelho de cristal e na parece ao lado um guarda roupa embutido, com portas enormes, ao lado um banheiro que tinhas dimensões maiores que as da minha casa, onde uma banheira estava cheia, coberta de espumas e com pétalas de rosa espalhadas por todo o chão do quarto formando um trilho até a banheira. Ela se posicionou na porta do banheiro e esfregou uma das pernas na outra, deixando abrir uma enorme fenda no vestido vermelho cintilante que ia dos pés aos seios. Um maravilhoso joelho saiu de dentro do vestido como um presente dos deuses do amor. Uma pele bem cuidada, sedosa e um perfume nunca sentido antes, aguçou nossos sentidos visuais e olfativos, causando de imediato uma incontrolável reação fálica. Ela olhou para o pênis ereto que procurávamos esconder com as mãos e disse: - Que bonitinho, deixa eu pegar? – E pegou. Com a voz que não saia não tinha como dizer – Olha, seu marido pode chegar!
Capitulo IX – Não dava pra resistir Ela se abaixou e nos levou às nuvens quando sua boca o tocou delicadamente. Nunca uma menina da escola tinha feito tão gostoso como ela. Não dava pra resistir. Deixamos rolar. Aliás, rolar é que mais desejávamos naquele momento. Bom, não preciso alongar a historia pra dizer que dali fomos tragados para a cama, como que levados pelas asas de Heros, aterrissamos em meio à seda púrpura. Nossos corpos tremiam e começamos a esquentar e a transpirar enquanto sua boca procurava a nossa boca num beijo ardente e suas mãos guiavam nosso falo intumescido para dentro de suas entranhas. Quando nos vimos em meio àquelas pernas deliciosas não podíamos acreditar. Um suspiro de emoção saiu sem controle. Nosso pênis sentia a delicia de estar alojado naquela cavidade úmida e lisa. Tudo foi tão imediato, sem tempo para pensar. De repente, ao que nos damos conta das conseqüências já estávamos todo dentro e querendo pôr mais. Ela gemia e gritava. Em nossa cabeça tudo girava. As idéias não se coordenavam e só queríamos mais e mais, num frenético arfar em busca de uma coisa louca, inexplicável e diferente, bem diferente do que já havíamos experimentado com as meninas mais salientes da escola e que nos ofereciam como premio nas disputas de ciclismo. Num dado momento, aparecendo sabe-se-lá de onde, o patrão entra em cena e, antes que nos déssemos conta da sua presença, sua mão forte nos agarrou pelos ombros e nos puxou atirando-nos para lado, ao mesmo tempo em que com um ponto enorme e grosso se enfronhou em meio às pernas da mulher. O cara era, tão forte, que nos arrancou de cima de sua mulher como se fossemos um boneco de pano. Não durou mais que alguns segundos pra gozar. Antes que pudéssemos nos aperceber o que estava acontecendo, lá estava ele, com seu corpo enorme, vermelho e peludo, com a bunda branca e murcha, copulando num frenético vai e vem e gozando e fazendo sua mulher gozar em meio a urros de prazer. O filho da puta, em poucos segundos estava fazendo o que nos tinha impedido de fazer. Seu corpo pesadamente enfiadas em meio aquelas deliciosas pernas sedosas, ocupando de forma abrupta o nosso espaço e arfando como um cavalo no limiar do esforço ao final de uma corrida, era a coisa mais grotesca que poderíamos apreciar na vida. Nossa vontade de correr, assustados que estávamos, se misturava a nossa vontade de meter-lhe uns murros nas costas e arrancá-lo de lá. Fazer a mesma coisa que ele nos fez, arrancando-nos no momento mais crucial, quando íamos verter nosso precioso liquido nas entranhas daquela formosura em forma de mulher. - Mas, e coragem pra isso?
Capitulo X – Era o momento de dar o fora daquele lugar
Decidimos que não havia mais nada a fazer por ali e rapidamente procuramos recolher as roupas que estavam espalhadas pelo chão, meio que atrapalhado para vestir a cueca e os tênis ao mesmo tempo. Assustamos quando ele deu um gemido, arcou as costas para traz e depois caiu como que desmaiado em cima da mulher. Sua pele vermelha, quase da cor dos lençóis, parecia verter sangue com o suor. - Foi querido? – perguntou ela com certa ternura nas palavras. - Foi amor, cheguei lá! – rosnou ele como rosna um capado gordo no chiqueiro. Depois se jogou para o lado, com aquela tripa enorme e murcha como um trapo, sorrindo de felicidade. A cena era forte demais para que ficássemos olhando, e saímos pela porta, quando ele nos chamou de um modo tão incisivo que nos obrigou a recuar. “-Garroto, espere!” – falou com seu peculiar sotaque alemão. - A encomenda é sua, pegue o que tem dentro do caixinha que você trouxe. Acho que tem o suficiente para você realizar seu sonho. Compre a sua bicicleta de dez marchas. É preço que estou lhe pagando para ficar de bico calado e não contar pra ninguém o que aconteceu aqui.
Capitulo XI – Completando o serviço Bom, depois disso, ainda meio atônito com as cenas que acabara ver, abrimos a porta do quarto par ir embora. – Garoto espere! - Disse ela. Depois olhou para ele e falou algo baixinho em seu ouvido. Ele olhou para mim e sorriu. Depois deu um aceno de mão meneando-a como quem diz, faça o que quiser. Se levantou e foi ao banheiro, cantarolando uma canção em alemão e mergulhou seu enorme corpo suado na espuma da banheira. Ela nos chamou, com um movimento do dedo indicados e um olhar “vem que eu te quero”. Timidamente nos aproximamos dela e ela mandou que nos sentássemos na cama. Depois com a mão delicada pegou nosso pinto meio mole e começou a tocar uma punheta. Olhamos para dentro do banheiro e vimos que o patrão deu um sinal de aprovação e mergulhou na espuma. O pinto endureceu e foi aí que se as nuvens é o limite, com certeza passamos das nuvens. Sua língua veio de baixo para cima rodando até a ponta e seus lábios desceram arrancando para baixo a pele desnudando a cabeça do nosso pau. E completou o serviço chupando nosso pau de um jeito tão gostoso que não demorou muito para que generosas golfadas do liquido quente enchesse a sua boca. Nosso prazer só não foi mais intenso pelo fato de olhar aqueles olhos azuis e pensar que ela era a deusa Venus encarnada e estávamos fazendo sexo com uma deusa. Levantou-se nua e foi para a banheira com o marido e lá vimos quando se beijaram apaixonadamente. - Ao sair feche a porta! Disse ela.
Final Saímos e fechamos a porta. Ansiosos para sabermos o que havia dentro daquela misteriosa caixa, abrindo-a vimos um punhado de notas de cinqüenta cruzeiros, o suficiente para comprar uma bicicleta de dez marchas igual a do meu primo. Era a realização do nosso sonho. No dia seguinte, fomos recebidos pelo patrão. O coração batia forte quando entramos na sala, mas mantivemos uma atitude de respeito e não deixamos transparecer que estávamos assustados. Impossível se manter alheio ao que acontecera na noite passada. Outro garoto estava refestelado no confortável sofá de couro, sendo entrevistado. Outro garoto forte e robusto foi contratado para ocupar o nosso lugar. Recebemos cartão azul e fomos prá casa desempregado. O primeiro emprego, um mês com muitas historias pra contar. Em casa, convidamos nosso primo, que já havia trabalhado naquele supermercado, para que ele nos ajudasse a comprar uma bicicleta de dez marchas igualzinha a que havia comprado assim que foi dispensado. Quando abri a caixinha para tirar o dinheiro, ele nos disse, com um peculiar sorriso: - Bem vindo ao clube!